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Para comércio, vendas de conversores nos primeiros dias superam expectativas
VERIDIANA SEDEH
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para o comércio, as vendas
de conversores digitais superaram a expectativa, mas o setor não divulga números. Muitos consumidores, entretanto, ainda vão às lojas em busca de
informação e esperam os preços caírem para adquiri-los.
A rede varejista Wal-Mart
afirma que estão dobrando os
pedidos de conversores Philips e Positivo, à venda desde
sexta, para atender à demanda.
Na Fnac da avenida Paulista, o
conversor da Philips, comercializado por R$ 1.099, esgotou-se. Uma funcionária da loja, que prefere não ser identificada, diz que foram vendidos
cerca de 30 aparelhos, desde
quinta-feira, mas afirma que
as vendas poderiam ser melhores, caso tivesse mais conversores na loja e o sinal digital pegasse "em todo lugar".
Há regiões que não recebem
o sinal, as "áreas de sombra".
Além disso, os conversores
disponíveis no varejo não têm
o software Ginga, que permite
a interatividade plena.
"As pessoas vêm mais pedir
informação. Estavam esperando um conversor a R$ 100 e
vem a R$ 1.000", diz um vendedor do Extra do Itaim. Um
outro funcionário da loja diz
que as vendas estão acima do
previsto.
"Estou pensando em comprar, mas estou achando muito caro. Ainda mais depois que
o ministro [Hélio Costa, das
Comunicações] disse que deveria custar bem menos", diz o
auxiliar de informática Marcelo Fraga.
O Carrefour disse por meio
de sua assessoria de imprensa
que as vendas estão dentro das
estimativas, mas que muitos
consumidores ainda vão às lojas em busca de informações.
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