São Paulo, quinta-feira, 06 de dezembro de 2007

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Para comércio, vendas de conversores nos primeiros dias superam expectativas

VERIDIANA SEDEH
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para o comércio, as vendas de conversores digitais superaram a expectativa, mas o setor não divulga números. Muitos consumidores, entretanto, ainda vão às lojas em busca de informação e esperam os preços caírem para adquiri-los.
A rede varejista Wal-Mart afirma que estão dobrando os pedidos de conversores Philips e Positivo, à venda desde sexta, para atender à demanda. Na Fnac da avenida Paulista, o conversor da Philips, comercializado por R$ 1.099, esgotou-se. Uma funcionária da loja, que prefere não ser identificada, diz que foram vendidos cerca de 30 aparelhos, desde quinta-feira, mas afirma que as vendas poderiam ser melhores, caso tivesse mais conversores na loja e o sinal digital pegasse "em todo lugar".
Há regiões que não recebem o sinal, as "áreas de sombra". Além disso, os conversores disponíveis no varejo não têm o software Ginga, que permite a interatividade plena.
"As pessoas vêm mais pedir informação. Estavam esperando um conversor a R$ 100 e vem a R$ 1.000", diz um vendedor do Extra do Itaim. Um outro funcionário da loja diz que as vendas estão acima do previsto.
"Estou pensando em comprar, mas estou achando muito caro. Ainda mais depois que o ministro [Hélio Costa, das Comunicações] disse que deveria custar bem menos", diz o auxiliar de informática Marcelo Fraga.
O Carrefour disse por meio de sua assessoria de imprensa que as vendas estão dentro das estimativas, mas que muitos consumidores ainda vão às lojas em busca de informações.


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