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CONTRABANDO
Mercadoria bloqueada no Rio era procedente da China e seguia para o Paraguai
Fiscais apreendem 100 mil CDs piratas
da Sucursal do Rio
Fiscais da Alfândega do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro apreenderam, no final do
ano, 100 mil CDs piratas de artistas
brasileiros. As caixas com os CDs
eram procedentes da China e seguiriam para o Paraguai.
A mercadoria foi apreendida em
24 de dezembro, mas só anteontem análise feita pela Apdif (Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos) constatou
que os CDs eram piratas.
Alexandre Oliveira Gonzalez, 35,
inspetor-substituto da alfândega,
disse que os fiscais desconfiaram
das caixas por causa do grande peso e dos dados contidos na fatura
do exportador, em Hong Kong.
Na fatura só constava o nome da
exportadora Hang Vo Co. LDT,
sem nenhum endereço.
Além disso, estava descrito que
havia 15 mil canetas, 75 mil chaveiros e 2.850 carros em miniatura. As
110 caixas, porém, pesavam 1.800
kg.
Ao abrirem as caixas, os fiscais
constataram os milhares de CDs
piratas de músicos brasileiros, como a dupla Zezé Di Camargo &
Luciano, o cantor Daniel e o grupo
É o Tchan.
Ásia
Segundo a Apdif, 95% dos CDs
piratas encontrados no Brasil são
fabricados em países do Sudeste
Asiático, como China, Taiwan e
Macau. Desde 96, 445 mil CDs piratas foram apreendidos no país.
Esse número não inclui a apreensão dos 100 mil CDs na véspera do
Natal.
Os CDs apreendidos no Rio eram
destinados à empresa BC Trading,
em Ciudad del Este, no Paraguai.
Os fiscais acreditam que seja uma
empresa de fachada.
Transportadas por um cargueiro
da Varig, as caixas com os CDs estavam em trânsito no Rio. Do aeroporto fluminense, seguiriam para Foz do Iguaçu (PR), de onde seriam transportadas por terra para
o Paraguai.
Segundo Gonzalez, a Polícia Federal não tem como investigar os
envolvidos na produção ilegal, por
se tratar de outros países. Segundo
ele, os CDs provavelmente seriam
vendidos no mercado brasileiro.
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