São Paulo, quinta, 7 de janeiro de 1999

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Expectativa de corte nos juros eleva a alta de 3,2% em Londres

das agências internacionais

O mercado europeu voltou a subir ontem em meio às especulações de fusões em vários setores e impulsionado pela abertura em alta de Nova York.
O dólar se fortaleceu ontem em relação ao euro e ao iene. O euro foi cotado a US$ 1,685, abaixo dos US$ 1,17 do início das negociações na segunda-feira.
A moeda japonesa, depois de ter iniciado a semana em alta, fechou a 112,50 por dólar em Tóquio, contra 111,51 por dólar no dia anterior em Nova York.
A Bolsa de Londres subiu 3,20% devido ao otimismo dos investidores, à espera de que o banco central da Inglaterra reduza mais uma vez os juros no país, de 6,35% ao ano. Nos 11 países que adotaram o euro desde o último dia 1º, os juros são de 3% ao ano.
O comitê de política monetária iniciou ontem sua reunião mensal de dois dias para discutir os juros. O nascimento do euro, a baixa inflação no país e os sinais de desaquecimento da economia são os fatores que o comitê deverá considerar durante o encontro.
O próprio presidente do Banco da Inglaterra, Eddie George, admitira no último final de semana que a chegada do euro pode influenciar a política monetária britânica.
Em Paris, as ações tiveram valorização de 2,24%. A Bolsa de Frankfurt fechou com alta de 3,4%. Os mercados de Milão e Madri estiveram fechados devido a feriados nacionais.
A onda de otimismo nas Bolsas havia começado na Ásia, que repercutiu ontem os ganhos registrados em Wall Street no dia anterior. As ações em Tóquio registraram sua primeira alta este ano, de quase 1,8%.
Em Bancoc, na Tailândia, as ações tiveram uma valorização de 6,35%. O mercado de Cingapura subiu 5,68%. Na Bolsa de Jacarta, na Indonésia, a alta foi de 4,5%.
Os mercados das Filipinas, de Hong Kong e de Kuala Lumpur tiveram ganhos de 3,63%, 3,47% e 3,27%, respectivamente.



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