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Nas "melhores empresas", 1/3 da chefia é feminina
MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo nas cem melhores
empresas para trabalhar no
Brasil, a participação da mulher em cargos de chefia em
2006 restringiu-se a 31%, segundo pesquisa divulgada
pela consultoria Great Place
To Work Institute.
É um avanço em relação a
2004, quando o percentual
era de 20%, mas o número
ainda é considerado baixo.
"Mesmo entre as melhores,
essa participação não é a
ideal. Temos que ter em
mente que a meta é 50% de
participação feminina em
cargos de chefia", lembra Rodrigo Magalhães, gerente do
projeto Melhores Empresas
da Great Place To Work, consultoria especializada em
ambiente de trabalho.
O levantamento mostra
ainda que 38% dos funcionários das cem melhores empresas para trabalhar são
mulheres, ante 35% em
2004. Segundo Magalhães,
vem aumentando o número
de serviços ou incentivos específicos para mulheres oferecidos pelas empresas.
"Além de serviços como
creches ou salão de beleza,
são estabelecidas políticas
como sempre entrevistar
mulheres para processos seletivos de nível gerencial,
metas de contratação ou a
instituição de comitês de desenvolvimento profissional
feminino", afirma.
De acordo com ele, a Unimed dos Vales do Taquari e
Rio Pardo foi eleita no ano
passado a melhor empresa
para uma mulher trabalhar:
lá, 82% dos cargo de chefia
são ocupados por mulheres.
Outra pesquisa, essa da
Catho, consultoria de recolocação profissional, que leva
em conta um universo muito
maior de empresas, mostra
que as mulheres possuem
atualmente 20,1% dos cargos
de presidente ou função
equivalente nas empresas
brasileiras. Em 2004, o percentual era de 16,7%.
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