|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Empresa reduz para US$ 0,49
preço da gasolina na Argentina
da Redação
O governo argentino, que está
negociando a diminuição dos
preços da gasolina com as empresas do setor no país, conseguiu
ontem que a Repsol-YPF anunciasse uma redução de 3%.
Desde ontem à noite, o litro passou a ser vendido pela companhia
a US$ 0,49 (R$ 0,86), contra US$
0,50. Porta-vozes da empresa informaram que podem ser reduzidos também os preços das naftas.
As negociações entre a Argentina e as empresas do setor foram
iniciadas desde que o barril do petróleo começou a baixar de preço
no mercado internacional, após a
decisão da Opep (cartel que reúne
os exportadores mundiais) de aumentar a oferta do produto.
O governo argentino ainda tenta negociar reduções semelhantes
com a Esso e a Shell. Juntas, as três
companhias respondem por nove
de cada dez litros de gasolina vendidos no país.
A Esso afirmou, no entanto, que
seus preços são fixados com base
em uma decisão comercial e descartou uma eventual ingerência
oficial em sua politica de preços.
No mês passado, a Repsol-YPF
havia se comprometido com o
governo argentino a subir e reduzir os preços dos combustíveis de
acordo com as variações do mercado internacional.
EUA
Após a decisão da Opep de aumentar a oferta do produto, o Departamento de Energia norte-americano refez suas estimativas
para o preço da gasolina no próximo verão no país. O galão deve
cair para US$ 1,46. Apesar da queda prevista, o preço continuará
25% maior que o verificado no último verão.
Ainda segundo o Departamento de Energia, os preços continuarão a cair entre maio e setembro.
No mês passado, a mesma agência norte-americana divulgou estimativas de que a média de preço
seria de US$ 1,80 o galão no verão.
O produto poderia chegar aos
US$ 2 em algumas regiões do país
em julho.
"Nós estamos mais otimistas
hoje. O mercado melhorou", afirmou Jay Hakes, chefe do Departamento de Energia. Em março, o
galão custou em média US$ 1,52.
Texto Anterior: Petróleo: FHC diz que Brasil pode entrar na Opep Próximo Texto: Arrendamento: Negócios com leasing crescem 16% e movimentam R$ 818 mi Índice
|