DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de avaliarem que os fundos que sofreram perdas por conta da depreciação dos títulos de longo prazo devem recuperar ao menos parte da rentabilidade, analistas recomendam aos investidores seguirem uma regra básica: procurar os gestores e se informar sobre a composição de sua carteira.
A partir dessas informações, podem decidir se estão dispostos ou não a "comprar" o risco. Pelas regras da CVM, os gestores são obrigados a informar a composição de seu portfólio.
"Eu particularmente creio que o Brasil não vai quebrar. Se eu confio no gestor, acredito que o Brasil não quebrará, posso aceitar ter na carteira um título de 2007, 2010", diz Emanuel Carlos Silva, economista da Gap Asset Management. "Agora, se o investidor está apavorado, se não se sente seguro, deve colocar em papéis de curto prazo", completa o analista, mesmo considerando que sobre essa transferência de aplicação incidiria de CPMF (0,38%). O argumento: "Se eu não sou operador, não vale a pena perder o sono por conta do mercado financeiro".
"Com o resgate dos títulos e melhores indicadores na economia, a turbulência vai passar", afirma Eduardo Rezende, da Mellon Global Investments.
Rezende argumenta que, se decidir migrar agora para outros fundos, o investidor perde a chance de se beneficiar dos efeitos da decisão do governo de recomprar os títulos que se depreciavam -sem contar a CPMF.


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