São Paulo, sexta-feira, 07 de julho de 2006

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Para Furlan, "é um equívoco" falar em perda de arrecadação

CLÁUDIA DIANNI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, "é um equivoco" considerar como perda fiscal uma eventual queda de arrecadação com a CPMF provocada por mudanças no prazo para converter em reais parte da receita dos exportadores.
Segundo ele, o crescimento do comércio exterior tem dado sua contribuição para o aumento da arrecadação da CPMF ao gerar mais negócios.
"O comércio exterior brasileiro neste ano está crescendo próximo de US$ 30 bilhões -saiu de US$ 107 bilhões em 2002 para cerca de US$ 220 bilhões. Quanto maior for o comércio exterior, mais oportunidade terá o governo de recolher tributos como a CPMF, que incide indiretamente sobre as operações de câmbio."
Furlan disse que a medida aumentará a competitividade das empresas. "Há muitas empresas que operam com exportação e importação. Esse segmento deverá ser privilegiado porque teria aumento de competitividade."


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