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Para Furlan, "é um equívoco" falar em perda de arrecadação
CLÁUDIA DIANNI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, "é um equivoco" considerar como perda fiscal uma
eventual queda de arrecadação
com a CPMF provocada por
mudanças no prazo para converter em reais parte da receita
dos exportadores.
Segundo ele, o crescimento
do comércio exterior tem dado
sua contribuição para o aumento da arrecadação da
CPMF ao gerar mais negócios.
"O comércio exterior brasileiro neste ano está crescendo
próximo de US$ 30 bilhões
-saiu de US$ 107 bilhões em
2002 para cerca de US$ 220 bilhões. Quanto maior for o comércio exterior, mais oportunidade terá o governo de recolher tributos como a CPMF,
que incide indiretamente sobre
as operações de câmbio."
Furlan disse que a medida
aumentará a competitividade
das empresas. "Há muitas empresas que operam com exportação e importação. Esse segmento deverá ser privilegiado
porque teria aumento de competitividade."
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