São Paulo, terça-feira, 07 de julho de 2009

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Bolsa ameniza perdas no final do pregão e recua 0,61%

Sinal de nota melhor do país e alta em NY animam investidor

DA REPORTAGEM LOCAL

A sinalização da agência de classificação de risco Moody's de que pode elevar a nota creditada ao Brasil (leia texto abaixo) ajudou a Bolsa a melhorar seu desempenho no fim do pregão. Apesar de ter encerrado em baixa, de 0,61%, a Bovespa se distanciou da mínima do dia, quando marcou perda de 2,4%.
A recuperação do índice Dow Jones, que reúne 30 das ações norte-americanas mais negociadas, também favoreceu o resultado do mercado local. O Dow Jones operou com recuo durante boa parte do dia, mas cravou alta de 0,53% ontem.
O resultado favorável da atividade no setor de serviços nos Estados Unidos, que marcou em junho seu melhor nível desde setembro passado, segundo o instituto ISM, não foi suficiente para agitar o mercado.
A Bolsa brasileira não teve resultado positivo devido à queda sofrida por Petrobras e Vale, as duas ações de maior peso do mercado. Com o petróleo em queda de 4% em Nova York, vendido a US$ 64,05, as ações da Petrobras terminaram o dia no vermelho: o papel preferencial caiu 2,18%, e o ordinário (que está nos fundos FGTS) teve depreciação de 2,89%.
O dia mais fraco para as commodities levou as ações da Vale a fecharem com desvalorização de 1,80%. Outras companhias do setor de siderurgia e mineração também caíram.
O resultado de ontem levou o Ibovespa, que reúne as 64 ações mais negociadas, a passar a registrar perdas de 1,64% no mês.
No topo das altas do Ibovespa de ontem, ficaram as ações do frigorífico JBS, que subiram 4,65% -depois de perderem 7,16% na semana passada-, e as da Gol, que ganharam 2,8%. Segundo a companhia, a taxa de ocupação de seus voos registrou alta entre maio e junho.
O dólar terminou as operações com elevação de 0,41% diante do real, a R$ 1,961.
(FABRICIO VIEIRA)


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