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Bolsa ameniza perdas no final do pregão e recua 0,61%
Sinal de nota melhor do país e alta em NY animam investidor
DA REPORTAGEM LOCAL
A sinalização da agência de
classificação de risco Moody's
de que pode elevar a nota creditada ao Brasil (leia texto abaixo) ajudou a Bolsa a melhorar
seu desempenho no fim do pregão. Apesar de ter encerrado
em baixa, de 0,61%, a Bovespa
se distanciou da mínima do dia,
quando marcou perda de 2,4%.
A recuperação do índice Dow
Jones, que reúne 30 das ações
norte-americanas mais negociadas, também favoreceu o resultado do mercado local. O
Dow Jones operou com recuo
durante boa parte do dia, mas
cravou alta de 0,53% ontem.
O resultado favorável da atividade no setor de serviços nos
Estados Unidos, que marcou
em junho seu melhor nível desde setembro passado, segundo
o instituto ISM, não foi suficiente para agitar o mercado.
A Bolsa brasileira não teve
resultado positivo devido à
queda sofrida por Petrobras e
Vale, as duas ações de maior peso do mercado. Com o petróleo
em queda de 4% em Nova York,
vendido a US$ 64,05, as ações
da Petrobras terminaram o dia
no vermelho: o papel preferencial caiu 2,18%, e o ordinário
(que está nos fundos FGTS) teve depreciação de 2,89%.
O dia mais fraco para as commodities levou as ações da Vale
a fecharem com desvalorização
de 1,80%. Outras companhias
do setor de siderurgia e mineração também caíram.
O resultado de ontem levou o
Ibovespa, que reúne as 64 ações
mais negociadas, a passar a registrar perdas de 1,64% no mês.
No topo das altas do Ibovespa de ontem, ficaram as ações
do frigorífico JBS, que subiram
4,65% -depois de perderem
7,16% na semana passada-, e
as da Gol, que ganharam 2,8%.
Segundo a companhia, a taxa de
ocupação de seus voos registrou alta entre maio e junho.
O dólar terminou as operações com elevação de 0,41%
diante do real, a R$ 1,961.
(FABRICIO VIEIRA)
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