São Paulo, quinta, 7 de agosto de 1997.



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Anúncio gera aplausos e vaias; ações sobem 40%

das agências internacionais

O anúncio da aliança entre Apple e Microsoft e as mudanças no conselho provocaram aplausos e vaias na platéia da MacWorld e agitação em Wall Street.
As ações da Apple, que fecharam na terça-feira a US$ 19,75, atingiram ontem US$ 27,75 -alta de 40%-, a maior cotação em mais de um ano.
Os papéis fecharam a US$ 26,50 no índice Nasdaq do mercado de balcão de Nova York, que negociou 33 milhões de ações da empresa.
Para investidores, as mudanças foram as melhores que a Apple fez nos últimos três anos para interromper suas perdas.
Mesmo recebendo socorro da Microsoft -que já fez bastante esforço para quebrar a liderança da Apple em computadores fáceis de usar-, a empresa não deve perder o apoio dos ardorosos fãs de Macintosh, o que leva a crer que o resto da indústria continuará dando suporte aos seus produtos.
"Isso deve manter a Apple no páreo por mais um tempo", disse Arnie Owen, diretor do banco de investimento Cruttenden Roth. A Microsoft "é o maior parceiro que alguém pode conseguir. Isso não significa que a Apple é uma ótima companhia, mas que há partes dela que valem a pena", avaliou.
De fato, com mais de 20 milhões de usuários de Macintosh no mundo, a Apple representa um belo mercado para a Microsoft.
Bill Gates, presidente da Microsoft, participou da conferência de Jobs via satélite. Recebeu vaias e aplausos de uma platéia composta por consumidores, desenvolvedores de software e investidores.
"Acreditamos que a Apple deu enorme contribuição à indústria de computadores, será bem divertido ajudá-la a sair dessa", disse.



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