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Anúncio gera
aplausos e
vaias; ações
sobem 40%
das agências internacionais
O anúncio da aliança entre Apple
e Microsoft e as mudanças no conselho provocaram aplausos e vaias
na platéia da MacWorld e agitação
em Wall Street.
As ações da Apple, que fecharam
na terça-feira a US$ 19,75, atingiram ontem US$ 27,75 -alta de
40%-, a maior cotação em mais
de um ano.
Os papéis fecharam a US$ 26,50
no índice Nasdaq do mercado de
balcão de Nova York, que negociou 33 milhões de ações da empresa.
Para investidores, as mudanças
foram as melhores que a Apple fez
nos últimos três anos para interromper suas perdas.
Mesmo recebendo socorro da
Microsoft -que já fez bastante esforço para quebrar a liderança da
Apple em computadores fáceis de
usar-, a empresa não deve perder
o apoio dos ardorosos fãs de Macintosh, o que leva a crer que o resto da indústria continuará dando
suporte aos seus produtos.
"Isso deve manter a Apple no
páreo por mais um tempo", disse
Arnie Owen, diretor do banco de
investimento Cruttenden Roth. A
Microsoft "é o maior parceiro que
alguém pode conseguir. Isso não
significa que a Apple é uma ótima
companhia, mas que há partes dela que valem a pena", avaliou.
De fato, com mais de 20 milhões
de usuários de Macintosh no mundo, a Apple representa um belo
mercado para a Microsoft.
Bill Gates, presidente da Microsoft, participou da conferência de
Jobs via satélite. Recebeu vaias e
aplausos de uma platéia composta
por consumidores, desenvolvedores de software e investidores.
"Acreditamos que a Apple deu
enorme contribuição à indústria
de computadores, será bem divertido ajudá-la a sair dessa", disse.
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