São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2005

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Para Amorim, regulamentação é "muito favorável"

ISABELLE MOREIRA LIMA
DA REDAÇÃO

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou na manhã de ontem que vê "muito favoravelmente" a regulamentação das salvaguardas contra a China.
"Vi muito favoravelmente. Era melhor que não fosse necessário. Mas, uma vez que não foi possível chegar a um acordo de autolimitação, a publicação é o exercício de um direito legal que a OMC [Organização Mundial do Comércio] especificamente nos garante", afirmou, durante seminário da Associação Comercial de São Paulo que discutiu oportunidades de negócios entre Mercosul, Índia e África do Sul.
Amorim disse que a salvaguarda não deve ser vista como uma retaliação contra a China. "Nós estamos fazendo a mesma coisa que os Estados Unidos e a União Européia." Segundo o ministro, a publicação do decreto não anula a continuidade das negociações com o país.
A lista de produtos que serão afetados pelas salvaguardas não depende do governo, afirmou Amorim. De acordo com ele, a iniciativa de decidir o que entra no grupo "cabe aos interessados que estejam sendo atingidos". "Eu acredito que na área têxtil certamente haverá muitos casos."
Ainda sobre a China, o ministro disse que acredita que "o Brasil não deve voltar atrás" e deixar de reconhecer o país como economia de mercado.


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