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TRABALHO
Na América Latina, desemprego só cresce no Brasil, afirma OIT
DA REDAÇÃO
O Brasil foi o único país da
América Latina em que o desemprego cresceu nos três
primeiros trimestre deste
ano em relação aos primeiros nove meses de 2005.
Nesse período, a taxa brasileira passou de 10% para
10,2%, segundo estudo da
OIT (Organização Internacional do Trabalho. A projeção é que ela termine o ano
em 10,1%.
O levantamento mostra
que o aumento do desemprego no Brasil ficou concentrado entre os homens, que subiu de 7,9% para 8,3%. Entre
as mulheres houve queda de
12,7% para 12,5%.
Assim, o Brasil caminhou
na direção oposta à do resto
do continente. O desemprego urbano caiu para 9% na
América Latina e no Caribe
nos primeiros nove meses do
ano, diante de 9,5% no mesmo período de 2005.
Na Argentina, o desemprego foi de 12,1% para 10,7%.
Na Venezuela, ele caiu de
12,9% para 10,4%. A menor
taxa entre os latino-americanos é a do México: 4,6%.
A previsão da OIT para o
Brasil no ano que vem também não é das melhores. O
país e o Uruguai serão os únicos que não terão queda no
desemprego. No caso brasileiro, ele deverá continuar
em 10,1%. Venezuela e Argentina deverão ter taxas de
um dígito.
No mês passado, o o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou
que a taxa de desempregou
de outubro ficou em 9,8%,
uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao mês
anterior.
Para a OIT, o PIB brasileiro de 2007 será de 4%.
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