São Paulo, quinta-feira, 07 de dezembro de 2006

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TRABALHO

Na América Latina, desemprego só cresce no Brasil, afirma OIT

DA REDAÇÃO

O Brasil foi o único país da América Latina em que o desemprego cresceu nos três primeiros trimestre deste ano em relação aos primeiros nove meses de 2005. Nesse período, a taxa brasileira passou de 10% para 10,2%, segundo estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho. A projeção é que ela termine o ano em 10,1%.
O levantamento mostra que o aumento do desemprego no Brasil ficou concentrado entre os homens, que subiu de 7,9% para 8,3%. Entre as mulheres houve queda de 12,7% para 12,5%.
Assim, o Brasil caminhou na direção oposta à do resto do continente. O desemprego urbano caiu para 9% na América Latina e no Caribe nos primeiros nove meses do ano, diante de 9,5% no mesmo período de 2005.
Na Argentina, o desemprego foi de 12,1% para 10,7%. Na Venezuela, ele caiu de 12,9% para 10,4%. A menor taxa entre os latino-americanos é a do México: 4,6%.
A previsão da OIT para o Brasil no ano que vem também não é das melhores. O país e o Uruguai serão os únicos que não terão queda no desemprego. No caso brasileiro, ele deverá continuar em 10,1%. Venezuela e Argentina deverão ter taxas de um dígito.
No mês passado, o o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a taxa de desempregou de outubro ficou em 9,8%, uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior.
Para a OIT, o PIB brasileiro de 2007 será de 4%.


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