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São Paulo, sábado, 08 de fevereiro de 2003

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A ÁGUIA VOA

Desemprego nos EUA cai e nível de contratação é o maior em mais de dois anos
O número de vagas abertas pela economia norte-americana no mês passado foi o maior em mais de dois anos, e a taxa de desemprego no país caiu para o mais baixo nível em quatro meses. Os indicadores, que ficaram acima das expectativas, não foram suficientes para evitar que a Bolsa de Nova York fechasse em queda pela quarta semana.
De acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, a taxa de desemprego ficou em 5,7% no mês passado. Em dezembro, o índice tinha sido de 6% (o maior em oito anos).
Foram criadas 143 mil vagas em janeiro, o melhor resultado desde novembro de 2000 (antes do início da recessão). Em dezembro passado, haviam sido fechados 156 mil postos.
Os números, positivos de uma maneira geral, demonstram melhora no mercado de trabalho e afastam a ameaça de nova recessão. Mas, para os analistas, ainda é cedo para festejar, porque os indicadores do mês passado são sujeitos a efeitos sazonais.
Desde o início da recessão, em março de 2001, a economia do país perdeu 2 milhões de empregos, o mais drástico corte em duas décadas. O índice de pessoas sem trabalho começou a crescer a partir de 2001, com o fim da "bolha" de investimentos em tecnologia.
"Os números dão sinais de que o mercado de trabalho começou a se estabilizar", disse Gary Thayer, economista-chefe do banco AG Edwards & Sons. "Historicamente, o desemprego atinge o ápice quando as empresas começam a recuperar seus lucros e não sentem necessidade de fazer novas demissões. Parece que a situação é essa."
O índice Dow Jones encerrou o dia com desvalorização de 0,82% (na semana, a queda chegou a 2,4%). A Nasdaq caiu 1,48%. (DA REDAÇÃO)

Com agências internacionais


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