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Câmara aprova novos cortes nos impostos
DA REDAÇÃO
A Câmara dos Deputados dos
EUA aprovou ontem um pacote
de estímulo à economia que prevê
novos cortes nos impostos do país
em conjunto com um aumento
dos benefícios aos desempregados. O projeto foi aprovado com
maioria quase absoluta pelos deputados, com 417 votos a favor e
apenas 3 contra.
Entre as medidas do pacote está
a redução de impostos para as
empresas que investirem em novas fábricas e equipamentos e um
aumento de 13 semanas no pagamento do seguro-desemprego,
que atualmente é de 26 semanas.
Agora, a medida deve ser encaminhada ao Senado para aprovação antes de entrar em vigor.
O senador Tom Daschle, líder
da maioria Democrata (oposição
ao governo), disse ontem que vai
evitar julgamentos até que os detalhes do pacote sejam examinados. Mesmo assim, ele afirmou
que a decisão da Câmara parece
"merecer o apoio" do Senado.
A votação veio logo após o discurso do presidente do Fed (o BC
americano), Alan Greenspan, no
Comitê Bancário do Senado, no
qual afirmou que uma recuperação econômica "está em curso".
"Duvido muito que a economia,
caso não receba mais ajuda, piore
mais", disse Greenspan. Os formuladores do projeto, do Partido
Republicano, disseram, porém,
que as medidas ajudariam setores
que efetivamente precisam de assistência.
Ainda no dia anterior, o Departamento de Orçamento do Congresso havia dito que o ritmo acelerado de recuperação econômica
deveria melhorar um pouco as expectativas para o Orçamento.
Segundo o diretor do departamento, a força da recuperação
econômica poderia garantir mais
de US$ 100 bilhões a mais na estimativa de superávit para a próxima década, que chegaria a US$
2,38 trilhões.
Funcionários da Casa Branca,
que apóia o projeto, disseram que
as últimas projeções do Orçamento são provas de que o corte
de impostos realizado pelo presidente George W. Bush no ano
passado estava ajudando a economia a se recuperar.
O porta-voz da Casa Branca, Ari
Fleischer, afirmou que caso as
medidas passem no Senado Bush
deverá sancionar o pacote. "É um
compromisso", disse Fleischer.
Com agências internacionais
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