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Meta é alongar prazo da dívida, diz Tesouro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário do Tesouro,
Arno Augustin, afirmou
que a captação feita pelo
Brasil por meio de emissão
de bônus da dívida brasileira nos mercados dos
EUA e da Europa não irá
pressionar o câmbio.
Segundo ele, a operação
não terá efeito no dólar
porque o programa de recompra de títulos da dívida
externa supera a programação de emissão nos
mercados estrangeiros.
Arno Augustin disse que
o menor rendimento e a
menor taxa de "spread"
negociadas ontem refletem a percepção das melhores condições da economia brasileira. "O grau de
investimento é um reconhecimento dos fundamentos macroeconômicos, e o lançamento feito
ontem confirma isso."
O secretário comentou
ainda que as futuras emissões no exterior terão o objetivo de alongar os prazos
da dívida externa. No fim
de março (dado mais atualizado), a dívida externa
em títulos públicos federais totalizou R$ 106,2 bilhões (US$ 60,7 bilhões).
A estratégia do Tesouro
é reduzir esse tipo de dívida por meio de resgates antecipados de papéis antigos e lançamentos de novos títulos nos prazos de
10, 20 e 30 anos. O Tesouro
não revela o montante de
emissões que fará neste
ano, mas diz que as captações feitas fora do país seguirão a estratégia do plano de financiamento. Ele
estabelece que o total das
emissões em 2008 não superará o vencimento do
valor principal da dívida
externa, acrescida do montante principal dos títulos
recomprados. Em 2007, a
recompra antecipada de títulos no exterior somou
US$ 7 bilhões. Em janeiro
e fevereiro últimos, foi de
US$ 480 milhões.
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