São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2008

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Nada muda para os iPhones desbloqueados

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem comprou um iPhone desbloqueado pode ficar tranqüilo: nenhuma operadora restringirá o acesso. Até porque é operacionalmente impossível controlá-lo. É o que dizem os técnicos consultados pela Folha.
Na Santa Ifigênia, região que vende artigos de informática e telefonia em São Paulo, os lojistas que vendem o celular da Apple acreditam que o mercado paralelo -que oferece os aparelhos desbloqueados- ainda ficará aquecido por um bom tempo.
Isso porque os impostos de importação cobrados sobre o aparelhos que serão vendidos pela Claro ou Vivo (caso a Telefónica também consiga fechar acordo com a Apple) deverão deixá-lo pouco competitivo.
Estima-se que o aparelho pela Claro ficará acima de R$ 2.000, contra a média de R$ 1.600 no mercado paralelo.
Outro ponto que contará em favor do mercado paralelo é a assistência técnica. Afinal, ainda não se sabe se a Apple fará reparos ou se terceirizará esse tipo de serviço. Caso opte pela segunda opção, não haverá diferença entre a rede oficial e a paralela. Afinal, qualquer conserto nos iPhones desbloqueados já é feito por uma rede sem vínculos com a Apple.
Analistas calculam que existam cerca de 300 mil iPhones desbloqueados no Brasil. Em junho de 2007, eles não chegavam a 10 mil. Esse total cresce rapidamente. Hoje é possível encontrá-lo em lojas especializadas em informática e telefonia e até em algumas lojas de telefonia em shoppings centers das principais capitais nacionais.


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