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Nada muda para os iPhones desbloqueados
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem comprou um
iPhone desbloqueado pode ficar tranqüilo: nenhuma operadora restringirá
o acesso. Até porque é operacionalmente impossível
controlá-lo. É o que dizem
os técnicos consultados
pela Folha.
Na Santa Ifigênia, região que vende artigos de
informática e telefonia em
São Paulo, os lojistas que
vendem o celular da Apple
acreditam que o mercado
paralelo -que oferece os
aparelhos desbloqueados- ainda ficará aquecido por um bom tempo.
Isso porque os impostos
de importação cobrados
sobre o aparelhos que serão vendidos pela Claro ou
Vivo (caso a Telefónica
também consiga fechar
acordo com a Apple) deverão deixá-lo pouco competitivo.
Estima-se que o aparelho pela Claro ficará acima
de R$ 2.000, contra a média de R$ 1.600 no mercado paralelo.
Outro ponto que contará em favor do mercado
paralelo é a assistência
técnica. Afinal, ainda não
se sabe se a Apple fará reparos ou se terceirizará
esse tipo de serviço. Caso
opte pela segunda opção,
não haverá diferença entre a rede oficial e a paralela. Afinal, qualquer conserto nos iPhones desbloqueados já é feito por uma
rede sem vínculos com a
Apple.
Analistas calculam que
existam cerca de 300 mil
iPhones desbloqueados
no Brasil. Em junho de
2007, eles não chegavam a
10 mil. Esse total cresce
rapidamente. Hoje é possível encontrá-lo em lojas
especializadas em informática e telefonia e até em
algumas lojas de telefonia
em shoppings centers das
principais capitais nacionais.
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