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Petrobras segue as regras, diz Gros
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da Petrobras, Francisco Gros, disse ontem que a
empresa irá obedecer às determinações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) sobre o preço do gás de cozinha. "A Petrobras não é agente desse processo, é simplesmente um dos atores, e, como uma empresa disciplinada, ela
cumprirá com as determinações do órgão regulador", disse.
Questionado sobre perdas que os acionistas da Petrobras teriam
com o eventual tabelamento de preços ou proibição de novos reajustes, Gros disse: "Eu acho que você deveria fazer essa pergunta ao órgão regulador [ANP"".
Irritado com a insistência de jornalistas em relação à nova política de preços de gás de cozinha, Gros repetiu várias vezes que as perguntas tinham de ser feitas à ANP. "Tem algum outro tema? Porque sobre esse eu só tenho isso
a dizer", declarou.
Questionado sobre os efeitos da alta do dólar nos custos dos outros combustíveis - gasolina e diesel-, Gros respondeu: "Eu não sei qual é a alta do dólar. Me
diz que dólar é. É R$ 3,65? É R$ 2,80? É R$ 3,17? O dólar tem variado de 5% a 10% ao dia".
Segundo ele, a empresa vai aguardar o nível o dólar vai se estabilizar. "Até agora não sentimos necessidade de fazer esse ajuste [no preço dos combustíveis]."
Na terça-feira, o governo anunciou que a ANP terá poderes para
tabelar preços de combustíveis,
caso seja necessário, na hipótese
de os valores não serem reduzidos
pelas próprias empresas.
A medida se aplica inicialmente
ao gás de cozinha, o GLP.
Na ocasião, o ministro Francisco Gomide (Minas e Energia) disse que, antes de adotar o tabelamento, seria preciso esperar dez dias para verificar se o preço do gás de cozinha não vai baixar espontaneamente.
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