São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2004

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OUTRO LADO

Moraes afirma que benefício está correto

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-diretor da SPC (Secretaria de Previdência Complementar) Hilmar de Moraes afirma que seu benefício é regular e foi colocado sob suspeição assim como outros 5.000 concedidos pela Agência da Previdência da Vila Mariana (SP).
Ele diz que, em 2001, obteve na 36ª Vara Cível Central da Justiça de São Paulo uma medida cautelar (decisão provisória), da juíza auxiliar Daise Fajardo Nogueira, justificando o tempo de serviço questionado pelo INSS.
Com base nos depoimentos de testemunhas, em fotografias e documentos, a juíza julgou justificado o tempo de serviço de Moraes. A decisão provisória foi apresentada e anexada ao processo que o ex-diretor responde.
"Todos os benefícios daquela agência durante um período, não sei qual, entraram em revisão. Mais de 5.000 mil pessoas. Estão todos na mesma situação. O INSS manda um fiscal fazer a averiguação e, se ele não encontra a firma, eles suspendem o benefício. É óbvio que o fato ocorreu há mais de 40 anos. Ele não ia encontrar a empresa", diz Moraes.
O secretário de Previdência Complementar, Adacir Reis, disse não saber do envolvimento de Moraes com a denúncia. Ele disse que a escolha do ex-diretor levou em conta sua experiência com fundos de pensão.
"O nome e os dados foram inclusive submetidos à Abin [Agência Brasileira de Inteligência] e não houve problemas", disse. Desde que deixou a secretaria, Moraes trabalha na Funcef (fundo de pensão da Caixa Econômica Federal). A entidade não quis se manifestar sobre as denúncias contra seu secretário-geral. (JS)


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