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DÍVIDA REPASSADA
Banco do Brasil mantém os leilões de seus créditos podres
da Reportagem Local
O Banco do Brasil vai manter os
leilões de créditos podres, apesar
de a primeira operação do gênero
ter ficado abaixo da expectativa.
Crédito podre é como são chamadas as dívidas em cobrança judicial de difícil recuperação.
O próximo leilão será em 17 de
setembro, quando serão negociados, no Espírito Santo, 12 lotes
que representam 40 operações de
crédito. Em outubro estão previstos leilões simultâneos em São
Paulo e Rio de Janeiro.
Interesse do devedor
O BB realizou o primeiro leilão
desse tipo no final de junho. Dos
lotes colocados à vendas, no entanto, apenas os de pequeno valor
foram negociados.
O banco Bozano,Simonsen pagou R$ 57 mil para operações de
crédito no valor de face de R$ 250
mil. O principal lote, de R$ 120 milhões, não atingiu o valor mínimo
fixado pela instituição.
Antes desse primeiro leilão, devedores haviam entrado na Justiça
com liminares. Eles não queriam
passar a ser cobrados por bancos
particulares.
O Banco do Brasil não descarta a
possibilidade de novas ações judiciais serem mais uma vez movidas
contra o repasse da dívida para
bancos privados.
"Se houver liminares, como da
outra vez, vamos derrubá-las",
disse o gerente de divisão da unidade de recuperação de crédito em
Brasília, Marcos Antônio Silva.
O preferência dos devedores em
dever para um banco público sugere que a cobrança feita por uma
instituição financeira privada é
mais eficaz.
A direção do Banco do Brasil
acredita que o interesse por esses
créditos vá aumentar gradativamente. "O primeiro leilão provou
que o mercado tem interesse por
esse tipo de operação", disse Marcos Antônio Silva.
Lote negociado
O presidente do Bozano,Simonsen, Paulo Ferraz, afirmou que o
lote adquirido pelo banco já está
totalmente negociado.
Até o próximo dia 13, o Banco do
Brasil irá divulgar as regras do leilão do Espírito Santo.
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