São Paulo, quarta-feira, 08 de setembro de 2004

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EUROLÂNDIA

Alemanha e França ajudam a estimular o desempenho da região; União Européia avança 0,6% no período

Zona do euro cresce 0,5% no 2º trimestre

DA REDAÇÃO

A economia dos 12 países que formam a zona do euro registrou crescimento de 0,5% no segundo trimestre de 2004. A Comissão Européia espera que no terceiro e no quarto trimestre deste ano o PIB (Produto Interno Bruto) da região cresça entre 0,3% e 0,7%.
Após um período de estagnação, a recuperação das duas principais economias da zona do euro (Alemanha e França) ajudou a estimular o desempenho da região.
A França registrou crescimento de 0,8% no segundo trimestre de 2004 em relação aos três meses anteriores. A Alemanha cresceu 0,5% no mesmo período -a maior taxa em três anos.
A zona do euro é formada por 12 países: Alemanha, França, Espanha, Portugal, Itália, Grécia, Irlanda, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria e Finlândia.
A economia norte-americana, por exemplo, cresceu 0,7% no período. O Japão viu seu PIB aumentar 0,4% no trimestre.

União Européia
Já os 25 países que compõem a União Européia registraram crescimento do PIB de 0,6% no segundo trimestre deste ano.
Os dados apresentados pela Comissão Européia mostram que o aquecimento interno ainda não é muito forte. No período compreendido entre abril e junho, o consumo das famílias cresceu 0,3% na zona do euro. Já as exportações subiram 3,5% no período, e as importações, 2,8%.

França
Segundo Jean-Pierre Raffarin, primeiro-ministro da França, o país crescerá algo em torno de 2,5% em 2004. O movimento de alta deve ser impulsionado pela diminuição do desemprego e a retomada econômica.
Raffarin afirmou a uma rádio francesa que o resultado positivo do primeiro semestre fez com que o governo revisse sua previsão anterior de crescimento para o ano, que era de 1,7%.
A previsão da Comissão Européia de crescimento do PIB para toda a zona do euro em 2004 é de 1,7%. Para o próximo ano, a expectativa é que a zona apresente crescimento entre 2,3% e 2,4%.
Em relatório divulgado no fim de maio, o FMI (Fundo Monetário Internacional) apontou alguns entraves à recuperação econômica da zona do euro.
Incertezas quanto ao ritmo e ao conteúdo das reformas estruturais a serem realizadas na região e o elevado nível de endividamento das empresas foram os principais pontos negativos apontados pelo relatório do Fundo.


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