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EUROLÂNDIA
Alemanha e França ajudam a estimular o desempenho da região; União Européia avança 0,6% no período
Zona do euro cresce 0,5% no 2º trimestre
DA REDAÇÃO
A economia dos 12 países que
formam a zona do euro registrou
crescimento de 0,5% no segundo
trimestre de 2004. A Comissão
Européia espera que no terceiro e
no quarto trimestre deste ano o
PIB (Produto Interno Bruto) da
região cresça entre 0,3% e 0,7%.
Após um período de estagnação, a recuperação das duas principais economias da zona do euro
(Alemanha e França) ajudou a estimular o desempenho da região.
A França registrou crescimento
de 0,8% no segundo trimestre de
2004 em relação aos três meses
anteriores. A Alemanha cresceu
0,5% no mesmo período -a
maior taxa em três anos.
A zona do euro é formada por
12 países: Alemanha, França, Espanha, Portugal, Itália, Grécia, Irlanda, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria e Finlândia.
A economia norte-americana,
por exemplo, cresceu 0,7% no período. O Japão viu seu PIB aumentar 0,4% no trimestre.
União Européia
Já os 25 países que compõem a
União Européia registraram crescimento do PIB de 0,6% no segundo trimestre deste ano.
Os dados apresentados pela Comissão Européia mostram que o
aquecimento interno ainda não é
muito forte. No período compreendido entre abril e junho, o
consumo das famílias cresceu
0,3% na zona do euro. Já as exportações subiram 3,5% no período,
e as importações, 2,8%.
França
Segundo Jean-Pierre Raffarin,
primeiro-ministro da França, o
país crescerá algo em torno de
2,5% em 2004. O movimento de
alta deve ser impulsionado pela
diminuição do desemprego e a retomada econômica.
Raffarin afirmou a uma rádio
francesa que o resultado positivo
do primeiro semestre fez com que
o governo revisse sua previsão anterior de crescimento para o ano,
que era de 1,7%.
A previsão da Comissão Européia de crescimento do PIB para
toda a zona do euro em 2004 é de
1,7%. Para o próximo ano, a expectativa é que a zona apresente
crescimento entre 2,3% e 2,4%.
Em relatório divulgado no fim
de maio, o FMI (Fundo Monetário Internacional) apontou alguns
entraves à recuperação econômica da zona do euro.
Incertezas quanto ao ritmo e ao
conteúdo das reformas estruturais a serem realizadas na região e
o elevado nível de endividamento
das empresas foram os principais
pontos negativos apontados pelo
relatório do Fundo.
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