São Paulo, Quarta-feira, 08 de Setembro de 1999
Texto Anterior | Índice

Empresa é a nova líder na TV dos EUA

da Redação

Com a aquisição da CBS, a Viacom passa a ser a líder absoluta no setor de TV dos EUA.
A CBS fechou a temporada 1998-1999 como a líder de audiência no país. De julho de 1998 a junho de 1999, a rede teve uma média de audiência de 13 milhões de telespectadores, deixando para trás as suas maiores rivais (a NBC, com média de 12,7 milhões de espectadores, e a ABC, com audiência média de 11,7 milhões).
As maiores atrações da CBS atualmente são o jornalístico "60 Minutes", o talk-show de David Letterman, o dramalhão "Um Toque de Anjo" e as sitcoms "Everybody Loves Raymond" e "Cosby".
A UPN, rede de TV ligada ao grupo Viacom, ficou com a sexta colocação entre as redes de TV aberta, com média de 2,7 milhões de espectadores. A emissora está com sua audiência em queda livre -só na temporada 98-99, por exemplo, caiu 31% em relação ao período 97-98. Suas maiores atrações são o recém-lançado desenho animado "Dilbert" e as transmissões de luta livre.
Mas, além da TV, a nova empresa também será fortíssima em cinema (a Paramount Pictures tem um acervo de 2.500 filmes, incluindo "Forrest Gump" e "Titanic"), rádio (a Infinity, empresa ligada à CBS, controla 163 estações pelo país) e mercado editorial (a Simon & Schuster, do grupo Viacom, emplacou 64 livros nas listas de best sellers do "The New York Times" em 1998).
Além disso, a nova empresa terá uma significativa presença na Internet, com vários sites entre os mais visitados da web, como o cbs.marketwatch.com, mtv.com, SonicNet.com, vh1.com, and Nick.com.
A fusão ainda está sujeita a certas condições para ser concluída. A Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) tem que aprovar a transação, assim como os acionistas da CBS Corporation.


Texto Anterior: Negócio: Viacom compra CBS por US$ 34,45 bi
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.