São Paulo, quarta-feira, 08 de novembro de 2000

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Setor aéreo não quer pagar por concessão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os empresários do setor de transporte aéreo de passageiros vão lutar no Congresso para não serem obrigados a pagar pela concessão de linhas aéreas em uso, para terem o direito de decidir o valor das passagens e pela diminuição dos encargos tributários do setor.
"Se houver cobrança de licitação para as linhas, isso será repassado aos passageiros", diz George Ermakoff, presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas).
O controle das tarifas e o pagamento pela exploração das linhas aéreas deverão fazer parte da proposta de criação da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil), que o governo envia nos próximos dias ao Congresso
Segundo Ermakoff, as empresas querem poder incorporar em seus balanços como ativos os investimentos feitos nos aeroportos, que poderiam ser repassados para outras empresas do setor.
Hoje, as obras feitas pelas empresas nos aeroportos não são contabilizadas como ativos porque pertencem à União, proprietária do espaço. Por isso, diz Ermakoff, as obras de hangares no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, estão paradas.
Ermakoff estima também que o custo com impostos no país seja de 35%, contra 7,5% nos Estados Unidos.


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