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Setor aéreo
não quer pagar
por concessão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os empresários do setor
de transporte aéreo de passageiros vão lutar no Congresso para não serem obrigados a pagar pela concessão de linhas aéreas em uso,
para terem o direito de decidir o valor das passagens e
pela diminuição dos encargos tributários do setor.
"Se houver cobrança de licitação para as linhas, isso
será repassado aos passageiros", diz George Ermakoff,
presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas
Aéreas).
O controle das tarifas e o
pagamento pela exploração
das linhas aéreas deverão fazer parte da proposta de
criação da Anac (Agência
Nacional da Aviação Civil),
que o governo envia nos
próximos dias ao Congresso
Segundo Ermakoff, as empresas querem poder incorporar em seus balanços como ativos os investimentos
feitos nos aeroportos, que
poderiam ser repassados para outras empresas do setor.
Hoje, as obras feitas pelas
empresas nos aeroportos
não são contabilizadas como
ativos porque pertencem à
União, proprietária do espaço. Por isso, diz Ermakoff, as
obras de hangares no aeroporto de Guarulhos, em São
Paulo, estão paradas.
Ermakoff estima também
que o custo com impostos
no país seja de 35%, contra
7,5% nos Estados Unidos.
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