DA REPORTAGEM LOCAL

A greve dos funcionários do Banespa deve estender-se até pelo menos o final desta semana. É improvável que os funcionários e a diretoria do banco cheguem a um acordo na audiência de conciliação marcada para amanhã no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
Representantes da Afubesp (Associação dos Funcionários do Banespa) e do Sindicato dos Bancários afirmam que não abrirão mão da inclusão de cláusula de garantia de emprego por um ano no contrato coletivo de trabalho.
A diretoria do banco não aceita a inclusão da cláusula, que fazia parte do acordo coletivo do banco firmado no ano passado, que venceu em setembro.
Os diretores do Banespa não comentam o impasse, mas analistas que acompanham o processo de privatização afirmam que é muito difícil que eles aceitem a cláusula, que teria impacto negativo na avaliação do banco pelos concorrentes do leilão.
No caso de não haver acordo, o TST deve julgar a greve, o que deve adiar a solução do impasse em, no mínimo, uma semana.
Ontem, cerca de 2.000 grevistas fizeram vigília na Assembléia Legislativa para pressionar os deputados estaduais a votarem a proposta de plebiscito sobre o processo de privatização do Banespa.



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