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Taxa barra debate no Mercosul
da Reportagem Local
As diferenças nas regras de tributação do mercado acionário de cada país emperram a discussão para
a formação de uma Bolsa de Valores do Mercosul, afirma o presidente da Bolsa de Valores de São
Paulo, Alfredo Rizkallah.
Segundo ele, a fusão regional das
Bolsas é uma tendência internacional.
Na Europa, Bolsas concorrentes
preparam a criação de um mercado único. Na Ásia e na América do
Norte, também há a busca do
"grande centro de liquidez".
Entre os países do Mercosul, o
mercado paulista concentra 60%
do movimento com ações. Seria,
provavelmente, o centro das negociações, avalia ele.
"O Chile e a Argentina poderiam
exportar capitais para o Brasil", diz
Rizkallah.
As discussões não avançam, no
entanto, por causa dos impostos
brasileiros. "A CPMF para estrangeiros é um sacrilégio. Não é característica do mercado de ações. Não
existe em nenhum país do mundo", diz Rizkallah.
Ele defende a reforma tributária
e da Previdência para estimular a
formação de poupança interna e o
crescimento do mercado acionário
brasileiro.
"O valor de mercado das empresas listadas em Bolsa no Brasil hoje
está em torno de US$ 190 bilhões,
25% do nosso Produto Interno
Bruto", diz ele.
Nos Estados Unidos, as empresas listadas em Bolsa chegam a valer no mercado duas vezes o PIB,
calcula Rizkallah.
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