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Empresa reduz previsão de
ganho em 2006
DA REPORTAGEM LOCAL
Após a crise que o setor aéreo no Brasil viveu no segundo semestre, a Gol decidiu
rever suas projeções para os
resultados de 2006. Ontem a
companhia informou que espera uma receita líquida de
cerca de R$ 3,85 bilhões, e
não mais R$ 3,9 bilhões, que
era a previsão anterior.
Pelas novas projeções, divulgadas ontem pela empresa aérea, a margem operacional será de 20%, e não de
21%, como esperava a companhia anteriormente. E se
espera agora um lucro por
ação de R$ 3,15 a R$ 3,30, e
não de R$ 3,40 a R$ 3,65
(previsão anterior).
Em dezembro do ano passado, a participação de mercado da Gol foi de 37,1%.
Na avaliação de analistas, o
acúmulo de problemas no
setor, como a operação-padrão dos operadores de tráfego aéreo, prejudicou as
companhias e determinou
resultados aquém dos esperados. Em razão da crise dos
últimos meses, a agência de
classificação de riscos Fitch
já havia divulgado relatório
onde afirma que se espera
uma ligeira queda de rentabilidade das companhias no
quarto trimestre de 2006.
No texto, a agência de classificação dos EUA alertou
ainda que, por causa da crise,
as aéreas poderão sofrer despesas extras com pessoal e
indenizações, com aumento
de custos pelo tempo maior
de permanência dos aviões
em solo em razão da espera
para liberação de decolagem.
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