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MERCADO ABERTO
Femsa demite 426 vendedores da Kaiser
A
companhia de bebidas mexicana Femsa, que acaba de
comprar a Kaiser, começou
nesta semana a mexer na
cervejaria. A empresa demitiu
426 funcionários da Kaiser ao
unificar as áreas de distribuição
da Coca-Cola e da cevejaria. A
Femsa é a maior engarrafadora e
distribuidora da Coca-Cola na
América Latina.
O presidente da Coca-Cola
Femsa, Ernesto Silva, explicou
que o que se fez foi simplesmente
uma volta ao modelo original de
vendas, que predominou até
2003, quando a Kaiser tinha decidido criar sua força própria de
vendas em São Paulo. "Foi uma
experiência que não deu certo, e,
por isso, decidimos voltar ao modelo anterior", afirma Silva.
Em todas as 19 franquias da
Coca-Cola espalhadas pelo país,
as unidades de distribuição e
venda do refrigerante e da cerveja são unificadas. Só em São Paulo que existia essa divisão de forças. "A distribuição é uma variável importante. Não era possível
ter duas forças de venda", diz.
O executivo da Femsa afirmou
que a empresa procurou fazer os
cortes com o menor trauma possível e com um pacote adicional
de benefícios que oferecesse aos
afastados a possibilidade de ingresso na Coca-Cola Femsa.
Em 16 de janeiro, a Femsa
anunciou a compra de 68% do
controle da Kaiser, antes em poder da canadense Molson, por
US$ 68 milhões. A Molson ficou
com 15% da cervejaria, e a holandesa Heineken, com 17%.
A Femsa, dona das marcas de
cerveja Sol e Tecate, é um dos
cinco maiores grupos industriais
mexicanos e é ainda a maior fabricante da Coca-Cola da América Latina e a segunda do mundo.
Para muitos, a compra da Kaiser
pela Femsa foi vista como uma
estratégia da empresa para se defender contra a entrada da AmBev no México.
ALTA VOLTAGEM
Dilma Rousseff (Casa Civil)
convocou ontem, de última hora, uma reunião ministerial para
hoje de manhã no Palácio do Planalto, para discutir a construção
de duas hidrelétricas no rio Madeira. Trata-se da maior obra na
área de energia do governo. O investimento está avaliado em R$
20 bilhões, e o governo quer realizar a licitação para dar início ao
projeto em maio. Entre outros,
foram convocados Antonio Palocci, Paulo Bernardo, Marina
Silva e Guido Mantega.
GLAMOUR NA PRAIA
As praias de Maresias, Camburi, Juqueí e Baleia, no litoral norte
paulista, terão ambulantes mais "chiques" no próximo fim de semana. Eles venderão de óculos italianos a caviar russo e champanhe
francês -a garrafa sairá por US$ 400. A venda inusitada será, na verdade, uma ação de marketing de guerrilha do canal Warner, desenvolvido pela agência Espalhe, para promover o seriado "The O.C.".
VOLTA AO EXTERIOR
Após finalizar um processo
de reestruturação que incluiu
a transferência de sua fábrica
de Barueri (SP) para Manaus
-com o dobro da capacidade-, em 2005, a fabricante
de materiais de escritório e escolares Helios volta ao mercado externo. Ela participou em
janeiro de uma das principais
feiras do setor em Frankfurt,
onde acertou novos representantes da marca nos mercados europeu e asiático -os
destinos iniciais serão Alemanha, França, Portugal e Egito,
entre outros. "A marca continua reconhecida no exterior.
Fechamos contratos que devem render ao menos US$ 5
milhões em vendas", diz Arnaldo Bisoni, CEO da empresa. Grampos, cola, corretivo
líqüido e cartuchos serão alguns dos produtos vendidos.
NOVA PASSARELA
A temporada de moda do primeiro semestre não acabou
com a São Paulo Fashion Week. Em março, será realizada a
terceira edição do Teen Fashion, voltado para o público adolescente, com marcas como Alexandre Herchcovitch Jeans e
Puma. Diferentemente de outros eventos da área, "a idéia do
Teen Fashion é vender o que está nas lojas", diz a organizadora Sara Kalili, que fechou patrocínio com empresas como o
Boticário e uma marca de mp3. "O jovem é rápido e muda direto de opinião. Por isso, a coleção desfilada tem que já estar
nas lojas", explica. Além dos desfiles, o Teen Fashion contará
com um "lounge", onde serão apresentados shows de rock e
serão dispostas atrações relacionadas aos patrocinadores. O
Mube, em SP, sediará o evento, que teve cerca de R$ 1 milhão
em investimentos e espera 10 mil pessoas de público.
ALÔ, ALÔ RESPONDE
Desde que a revista "Veja" divulgou o número, o celular do
ministro das Cidades, Márcio
Fortes, não pára de tocar. E ele
não se incomodou. Fortes tem
até aproveitado as ligações para
vender o "seu peixe". Na terça-feira, por exemplo, explicou a
uma mulher, que tinha ligado
apenas para se certificar se o número era dele mesmo, o pacote
da construção civil, que havia
acabado de ser anunciado pelo
governo. A propósito, o número
do celular é (61) 9994-5527.
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