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São Paulo, domingo, 09 de março de 2003

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Para CGT, 50 mil serão afetados só em sua base

DA REPORTAGEM LOCAL

Para o Codefat (Conselho Deliberativo do FAT) e secretário-geral da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), Francisco Canindé Pegado, 50 mil trabalhadores deixarão de ser atendidos pela central com o corte de verba para os programas de qualificação profissional e de recolocação do trabalhador no mercado.
No ano passado, a central recebeu R$ 10 milhões do Planfor (qualificação) e treinou 53,3 mil pessoas -ou 97% de sua meta, que era qualificar 55 mil trabalhadores. A CGT esperava receber neste ano R$ 15,2 milhões para treinar 70 mil pessoas. Mas o governo deve distribuir, na melhor das hipóteses, R$ 11,5 milhões para todas as centrais. "Vamos deixar de atender milhões de jovens que chegam por ano ao mercado de trabalho", diz.
A SDS (Social Democracia Sindical), que treinou 83 mil pessoas com os R$ 12 milhões que recebeu em 2002, tem a mesma avaliação. "Quem perde é mais uma vez o trabalhador. Quando inscrevemos os desempregados no programa de intermediação de mão-de-obra, sentimos que falta qualificação ao trabalhador", diz Roberto Nolasco, coordenador de projetos da SDS. (CR e FF)


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