|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Título público traz retorno alto e risco baixo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Parte dos títulos públicos que
estão hoje nas carteiras do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal foi emitida pelo
governo em 2001, no socorro
dado pelo Tesouro Nacional
aos bancos federais.
Pela reestruturação, o Tesouro assumiu boa parte dos créditos podres que pertenciam aos
dois bancos. A Caixa era a instituição que enfrentava as maiores dificuldades, devido a um
elevado nível de inadimplência
no financiamento habitacional.
Para financiar o rombo da
Caixa, o Tesouro emitiu R$
54,770 bilhões em títulos públicos. Em troca, o governo ficou
com a carteira de crédito da
instituição e passou a cobrar os
mutuários em atraso. No BB,
foram colocados R$ 13,150 bilhões em papéis.
Após mais de cinco anos, porém, esses bancos ainda mantêm elevadas aplicações em títulos públicos, devido à alta
rentabilidade dos papéis. BB e
Caixa tiveram lucros recordes
em 2005 -R$ 4,154 bilhões e
R$ 2,070 bilhões.
Mas mesmo bancos privados
aplicam boa parte de seus recursos em papéis do governo.
Em 2005, a Selic teve variação
de 19%, uma aplicação de alta
rentabilidade e baixo risco -o
investidor só perde no caso de
uma moratória do governo.
Texto Anterior: Banco estatal amplia financiamento da União Próximo Texto: Opinião econômica - Paulo Nogueira Batista Jr.: Duas rainhas da Inglaterra Índice
|