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Venda de veículos na China bate recorde
No cenário global, as perdas continuam; a Toyota registrou prejuízo de US$ 7,7 bi, o maior desde 1937
DA REDAÇÃO
As vendas de veículos na China alcançaram nível recorde
em abril, com 1,15 milhão de
unidades, volume 25% superior ao registrado no mesmo
mês do ano passado.
De acordo com dados da associação das montadoras local,
o mercado de automóveis cresceu 37% no mês passado, o que
levou a China a ultrapassar os
Estados Unidos em termos de
vendas. Foram 820 mil automóveis vendidos.
Depois do declínio em 2008
por conta da crise econômica
global, o setor automotivo na
China já registra expansão de
cinco meses consecutivos, estimulada pelos cortes nos impostos e outras medidas para incrementar as vendas, especialmente de carros com motorização até 1.600 cilindradas, segundo relatório do setor.
A China já havia ultrapassado o Japão como o segundo
maior mercado automotivo em
2006. Com 1,3 bilhão de habitantes, o país caminha também
para ficar à frente dos EUA,
tendência reforçada pela recessão naquele país. Mas a liderança não deve vir neste ano.
"Em dois anos, o mercado
americano deve estar de volta
aos 15 milhões de unidades, e a
China continuará o segundo
maior mercado", disse Yale
Zhang, analista da CSM, consultoria especializada no setor
automotivo.
No cenário global, porém, as
grandes montadoras continuam a sofrer com a crise. A japonesa Toyota, líder mundial
em vendas, registrou no primeiro trimestre US$ 7,7 bilhões em perdas. Trata-se do
maior prejuízo de sua história,
pior ainda do que o observado
pela GM no período (US$ 6 bilhões). O resultado deve-se à
queda na demanda especialmente nos EUA e Europa.
GM e Chrysler
A General Motors pretende
deslocar parte de sua produção
nos Estados Unidos para a China, a Coreia do Sul e o México,
segundo o jornal "Washington
Post", em uma decisão que pode provocar polêmica no país,
uma vez que a montadora já recebeu US$ 15 bilhões do governo norte-americano.
Já a Chrysler, que está em
concordata, teve ontem o caminho aberto para a fusão com a
Fiat, depois que os credores
que se opunham ao acordo retiraram ação na Justiça.
Com agências internacionais
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