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Indústria do Brasil prevê dificuldades
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os setores que já enfrentam a concorrência de produtos da China preveem dificuldades maiores por causa
das medidas de estímulo às
exportações anunciadas pelo
governo daquele país.
A competitividade da indústria nacional de brinquedos, que já tem uma desvantagem de até 60% no preço
em relação a itens chineses,
ficará mais prejudicada, avalia o presidente da Abrinq
(Associação Brasileira dos
Fabricantes de Brinquedos),
Synésio Batista da Costa.
"Isso é muito grave para o
Brasil, e a própria OMC [Organização Mundial do Comércio] proíbe medidas como essa. Quando eu soube,
quase caí para trás", disse
Costa, que recebeu a notícia
ontem durante reunião do
Conselho Internacional da
Indústria de Brinquedos, na
Alemanha.
Para o presidente da Abimóvel (Associação Brasileira
das Indústrias do Mobiliário), José Luiz Diaz Fernandez, o estímulo recebido pelos exportadores chineses
acirrará ainda mais a concorrência. "O governo chinês
protege sua indústria. É o
que devia ser feito aqui. Nossos pleitos em relação à isenção fiscal não são atendidos."
Importação
Ontem, o governo brasileiro incluiu vergalhões de ferro na lista de siderúrgicos
que tiveram aumento de imposto de importação. O governo elevou as alíquotas em
resposta à indústria siderúrgica, que pedia proteção
principalmente contra o aço
chinês. Procurado, o IBS
(Instituto Brasileiro de Siderurgia) não comentou se a
decisão da China pode ser
entendida como reação à volta da sobretaxa do aço.
Com a Sucursal de Brasília e a Sucursal do Rio
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