São Paulo, domingo, 09 de julho de 2006

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Investidores estrangeiros fazem romaria

DA REDAÇÃO

A agroenergia passou a ser um fator importante para o crescimento da agricultura nos últimos três anos, tendo o etanol como o carro-chefe do setor. No ano passado, foram produzidos 46 bilhões de litros, 13% mais do que em 2004. Brasil e Estados Unidos lideram com cerca de 70% desse volume.
Já a produção de biodiesel ainda é um mercado pequeno em relação ao do etanol. A Alemanha, líder mundial, produz 2 bilhões de litros, segundo a consultoria F.O. Licht.
O setor, visto como uma área atrativa para investimentos, começa a despertar também o interesse das multinacionais de grãos. Entre as que operam no Brasil, a primeira a pôr os pés no mercado brasileiro foi a Cargill.
Embora esse seja um mercado muito atrativo, a participação dos investidores estrangeiros ainda é pouco representativa. Estimativas do setor indicam participação inferior a 10% na cana moída.
Os franceses foram os primeiros a chegar, por meio da Sucden, da Louis Dreyfus e da Tereos.
O interior paulista é palco de seguidas romarias de norte-americanos, alemães, australianos, japoneses e até de indianos em busca de investimentos. Negócios, porém, ainda não se concretizaram.
Se esses investidores buscam boas oportunidades que ainda não conseguiram, o mesmo não ocorre com o megainvestidor George Soros, que acaba de colocar os pés em Minas Gerais.
O mercado brasileiro já chamou a atenção até de Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google, que visitaram o grupo Cosan. Até Bill Gates, da Microsoft, já circulou por aqui sondando o mercado. (MZ)


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