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Investidores estrangeiros fazem romaria
DA REDAÇÃO
A agroenergia passou a
ser um fator importante
para o crescimento da
agricultura nos últimos
três anos, tendo o etanol
como o carro-chefe do setor. No ano passado, foram
produzidos 46 bilhões de
litros, 13% mais do que em
2004. Brasil e Estados
Unidos lideram com cerca
de 70% desse volume.
Já a produção de biodiesel ainda é um mercado
pequeno em relação ao do
etanol. A Alemanha, líder
mundial, produz 2 bilhões
de litros, segundo a consultoria F.O. Licht.
O setor, visto como uma
área atrativa para investimentos, começa a despertar também o interesse
das multinacionais de
grãos. Entre as que operam no Brasil, a primeira a
pôr os pés no mercado
brasileiro foi a Cargill.
Embora esse seja um
mercado muito atrativo, a
participação dos investidores estrangeiros ainda é
pouco representativa. Estimativas do setor indicam
participação inferior a
10% na cana moída.
Os franceses foram os
primeiros a chegar, por
meio da Sucden, da Louis
Dreyfus e da Tereos.
O interior paulista é palco de seguidas romarias de
norte-americanos, alemães, australianos, japoneses e até de indianos em
busca de investimentos.
Negócios, porém, ainda
não se concretizaram.
Se esses investidores
buscam boas oportunidades que ainda não conseguiram, o mesmo não
ocorre com o megainvestidor George Soros, que acaba de colocar os pés em
Minas Gerais.
O mercado brasileiro já
chamou a atenção até de
Sergey Brin e Larry Page,
fundadores do Google, que
visitaram o grupo Cosan.
Até Bill Gates, da Microsoft, já circulou por aqui
sondando o mercado.
(MZ)
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