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Outro lado
Minoritários não foram prejudicados, afirma secretário estadual de Energia
DA SUCURSAL DO RIO
Em carta ao presidente da
Eletrobrás, o secretário de
Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, diz que é equivocada a interpretação da estatal de que houve prejuízo para
os acionistas minoritários da
Cteep.
Segundo o secretário, a cláusula de ajuste de preço incluída
no edital resguarda os interesses do Estado, caso a Justiça venha a desonerar a Cteep da responsabilidade pela complementação das aposentadorias.
A carta confirma que as contingências impactaram a fixação
do preço mínimo de venda das
ações do bloco de controle.
Arce argumenta que não
houve prejuízo para os minoritários na medida em que a
Cteep também sairá beneficiada -e, com ela, os acionistas
minoritários-, se ficar livre da
obrigação para com os aposentados que têm vantagens especiais decorrentes da lei estadual de 1958.
Sobre a crítica da direção da
Eletrobrás de que o edital de
venda não obriga o novo acionista controlador a se empenhar na Justiça para livrar a
companhia do ônus, Mauro Arce responde que tal exigência
seria dispensável, porque a legislação vigente obriga os administradores a defender os interesses da companhia.
Em entrevista à Folha, por
telefone, Arce disse que as
ações da Cteep subiram na Bolsa de Valores, o que indicaria,
na sua visão, que os minoritários não foram prejudicados na
privatização do controle da
companhia.
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