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Oposição argentina
recruta economistas
das agências internacionais
A aliança de oposição na Argentina recrutou dezenas de economistas de renome que criticam a
ausência de um plano de crescimento sustentado, ainda que
mantenham seu apoio à conversibilidade cambial.
Entre os mais notórios está o acadêmico Guillermo Calvo, que um
ano antes da crise mexicana antecipou o "efeito tequila".
Calvo procurou diferenciar-se de
seus colegas esclarecendo que a
cooperação com os críticos "não
implica respaldo político" à Aliança para o Trabalho, a Justiça e a
Educação. Essa aliança mobilizou
profissionais com orientações políticas que vão desde o neoliberalismo moderado até a centro-esquerda reformista.
O grupo de 46 economistas declarou em seu manifesto que a
convergência entre a União Cívica
Radical (UCR) e a Frente País Solidário (Frepaso) evita "toda fantasia populista" assim como o "voluntarismo de mercado". O grupo
defende um processo de modernização "sem excluídos".
A UCR é social-democrata e a
Frepaso congrega socialistas, democratas-cristãos e peronistas de
centro-esquerda.
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