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São Paulo, sábado, 09 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Papéis subiram após redução do compulsório; Bovespa acumula valorização de 2,8% na semana

Ações de bancos sobem e impulsionam Bolsa

DA REPORTAGEM LOCAL

As ações dos bancos ganharam fôlego com a decisão do governo de reduzir a alíquota do depósito compulsório. O bom desempenho do setor ajudou a fazer a Bolsa de Valores de São Paulo fechar com alta de 1,29%.
O papel preferencial do Itaú foi o segundo mais negociado do pregão e concentrou quase 10% do volume girado no dia. A alta da ação ficou em 2,8%.
Entre as ações do setor bancário, a que registrou a maior valorização foi a ON (ordinária, com direito a voto) do Banco do Brasil, que teve valorização de 5,6%, o segundo maior ganho da Bolsa paulista ontem. As ações do BB acumularam ganho de 8,38% na semana.
Com o compulsório menor, cerca de R$ 8 bilhões ficarão à disposição dos bancos. Esses recursos podem ser repassados no mercado e representar mais ganhos para as instituições financeiras. Outro papel de banco que se destacou foi o preferencial do Bradesco, que teve alta de 2,75%.
Na semana, a Bovespa acumulou valorização de 2,8%. Das 54 ações que compõem o Ibovespa, 34 subiram no período.
Os investidores aproveitaram para embolsar rapidamente os ganhos obtidos com as ações de exportadoras nos últimos dias de julho. O resultado foi a baixa que ações de exportadoras registraram na semana.
Ações de empresas como Aracruz, VCP e Vale do Rio Doce perderam nos últimos dias. As ações PN da VCP caíram 3,5% na semana. Os papéis da Vale perderam 3,22% (ON) e 2,94% (PNA).
A baixa acumulada pelo dólar na semana ajuda a explicar a perda das ações de exportadoras.

Sobe-e-desce do dólar
Depois de muita oscilação nos últimos dias, o dólar encerrou os negócios de ontem praticamente estável, a R$ 2,987, com pequena alta de 0,07%.
A moeda norte-americana recuou 1,6% ante o real na semana. Na segunda-feira, o dólar alcançou os R$ 3,071.
O andamento rápido da reforma da Previdência ajudou a acalmar os investidores e fazer o dólar voltar abaixo dos R$ 3,00.
Lá fora, os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, fecharam com alta de 1,09%, para US$ 0,8688. O risco-país caiu 4%, para 810 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)


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