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MERCADO FINANCEIRO
Papéis subiram após redução do compulsório; Bovespa acumula valorização de 2,8% na semana
Ações de bancos sobem e impulsionam Bolsa
DA REPORTAGEM LOCAL
As ações dos bancos ganharam
fôlego com a decisão do governo
de reduzir a alíquota do depósito
compulsório. O bom desempenho do setor ajudou a fazer a Bolsa de Valores de São Paulo fechar
com alta de 1,29%.
O papel preferencial do Itaú foi
o segundo mais negociado do
pregão e concentrou quase 10%
do volume girado no dia. A alta da
ação ficou em 2,8%.
Entre as ações do setor bancário, a que registrou a maior valorização foi a ON (ordinária, com direito a voto) do Banco do Brasil,
que teve valorização de 5,6%, o
segundo maior ganho da Bolsa
paulista ontem. As ações do BB
acumularam ganho de 8,38% na
semana.
Com o compulsório menor,
cerca de R$ 8 bilhões ficarão à disposição dos bancos. Esses recursos podem ser repassados no
mercado e representar mais ganhos para as instituições financeiras. Outro papel de banco que se
destacou foi o preferencial do
Bradesco, que teve alta de 2,75%.
Na semana, a Bovespa acumulou valorização de 2,8%. Das 54
ações que compõem o Ibovespa,
34 subiram no período.
Os investidores aproveitaram
para embolsar rapidamente os
ganhos obtidos com as ações de
exportadoras nos últimos dias de
julho. O resultado foi a baixa que
ações de exportadoras registraram na semana.
Ações de empresas como Aracruz, VCP e Vale do Rio Doce perderam nos últimos dias. As ações
PN da VCP caíram 3,5% na semana. Os papéis da Vale perderam
3,22% (ON) e 2,94% (PNA).
A baixa acumulada pelo dólar
na semana ajuda a explicar a perda das ações de exportadoras.
Sobe-e-desce do dólar
Depois de muita oscilação nos
últimos dias, o dólar encerrou os
negócios de ontem praticamente
estável, a R$ 2,987, com pequena
alta de 0,07%.
A moeda norte-americana recuou 1,6% ante o real na semana.
Na segunda-feira, o dólar alcançou os R$ 3,071.
O andamento rápido da reforma da Previdência ajudou a acalmar os investidores e fazer o dólar
voltar abaixo dos R$ 3,00.
Lá fora, os C-Bonds, principais
títulos da dívida externa brasileira, fecharam com alta de 1,09%,
para US$ 0,8688. O risco-país caiu
4%, para 810 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)
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