São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2005

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Preço do petróleo se aproxima de US$ 64 em NY

DA REDAÇÃO

O barril de petróleo fechou ontem a quase US$ 64, depois de atingir este valor durante o dia na Bolsa de Nova York, com a persistência das preocupações com a demanda forte, falta de capacidade excedente e as ameaças à oferta. Ontem, as ameaças de ataques terroristas na Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, foram responsáveis pela alta do combustível.
O petróleo do tipo West Texas, negociado na Bolsa de Nova York, subiu 2,6% em relação a sexta-feira e fechou cotado a US$ 63,94. Já o barril do tipo Brent, vendido em Londres, fechou a US$ 62,70, alta de 2,7%. As duas cotações foram recordes.
Os Estados Unidos fecharam suas missões diplomáticas na Arábia Saudita após ameaças, e a Inglaterra avisou que militantes estavam planejando um ataque ao país do Oriente Médio.
Os investidores ficaram preocupados também com a notícia de que mais uma refinaria está com problemas nos Estados Unidos, em um momento de forte demanda por combustíveis destilados, como gasolina e diesel, no país.
O preço do petróleo ainda está abaixo dos cerca de US$ 80 por barril (em termos reais) alcançados em 1979, após a revolução no Irã. Desde o começo deste ano, porém, o petróleo já subiu quase 50%.
Apesar da alta, o petróleo mais caro ainda não teve impacto significativo no crescimento econômico mundial, em especial nos Estados Unidos e na China. Para analistas, isso mostra que a economia nesses países tem força suficiente para absorver o impacto dos preços dos combustíveis.
O consumo de gasolina nos Estados Unidos, por exemplo, não dá sinais de desaceleração. Em julho, o consumo cresceu 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 9,1 milhões de barris por dia, apesar de a gasolina ter aumentado para US$ 2,34 por galão (cerca de R$ 1,40 por litro), em média, ante US$ 1,88 por galão (R$ 1,13 por litro) há um ano.


Com agências internacionais


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