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Preço do petróleo se aproxima de US$ 64 em NY
DA REDAÇÃO
O barril de petróleo fechou ontem a quase US$ 64, depois de
atingir este valor durante o dia na
Bolsa de Nova York, com a persistência das preocupações com a
demanda forte, falta de capacidade excedente e as ameaças à oferta. Ontem, as ameaças de ataques
terroristas na Arábia Saudita, o
maior exportador de petróleo do
mundo, foram responsáveis pela
alta do combustível.
O petróleo do tipo West Texas,
negociado na Bolsa de Nova York,
subiu 2,6% em relação a sexta-feira e fechou cotado a US$ 63,94. Já
o barril do tipo Brent, vendido em
Londres, fechou a US$ 62,70, alta
de 2,7%. As duas cotações foram
recordes.
Os Estados Unidos fecharam
suas missões diplomáticas na
Arábia Saudita após ameaças, e a
Inglaterra avisou que militantes
estavam planejando um ataque
ao país do Oriente Médio.
Os investidores ficaram preocupados também com a notícia de
que mais uma refinaria está com
problemas nos Estados Unidos,
em um momento de forte demanda por combustíveis destilados,
como gasolina e diesel, no país.
O preço do petróleo ainda está
abaixo dos cerca de US$ 80 por
barril (em termos reais) alcançados em 1979, após a revolução no
Irã. Desde o começo deste ano,
porém, o petróleo já subiu quase
50%.
Apesar da alta, o petróleo mais
caro ainda não teve impacto significativo no crescimento econômico mundial, em especial nos
Estados Unidos e na China. Para
analistas, isso mostra que a economia nesses países tem força suficiente para absorver o impacto
dos preços dos combustíveis.
O consumo de gasolina nos Estados Unidos, por exemplo, não
dá sinais de desaceleração. Em julho, o consumo cresceu 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 9,1 milhões de barris
por dia, apesar de a gasolina ter
aumentado para US$ 2,34 por galão (cerca de R$ 1,40 por litro), em
média, ante US$ 1,88 por galão
(R$ 1,13 por litro) há um ano.
Com agências internacionais
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