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MERCADO FINANCEIRO
Ação preferencial do Bradesco avança 2,62% e puxa concorrentes; dólar sobe 0,87% e vai a R$ 2,33
Lucro recorde de bancos impulsiona Bolsa
DA REPORTAGEM LOCAL
O resultado inédito atingido pelo Bradesco no primeiro semestre
do ano ajudou a animar investidores e a movimentar os negócios
na Bovespa, que subiu 0,73%.
O Bradesco apresentou lucro líquido ainda maior que o registrado pelo Itaú na primeira metade
do ano. A ação preferencial do
banco subiu 2,62%. O papel PN
do Unibanco acompanhou a expectativa positiva para o setor e
teve valorização de 3,36%. A ação
PN do Itaú fechou o pregão com
alta de 1,87%.
A continuidade da escalada do
preço do petróleo foi a notícia negativa de ontem. Sem outras novidades de maior peso, o dólar acabou acompanhando o cenário externo pouco otimista e fechou
com alta de 0,87%, a R$ 2,33. Mas
ninguém ainda arrisca falar que o
dólar mudou de tendência e vai
começar a ganhar terreno diante
do real.
Para hoje, os investidores
aguardam diferentes relevantes
notícias. No campo externo, o Fed
(banco central norte-americano)
vai decidir como ficam os juros
básicos no país. Internamente,
haverá a divulgação do IPCA (índice utilizado pelo governo para
monitorar a meta de inflação) e o
depoimento do empresário Marcos Valério de Souza à CPMI que
investiga as denúncias referentes
ao esquema do "mensalão".
Se o Fed divulgar, após sua decisão, uma nota explicativa mais
pessimista que as dos últimos meses, o mercado pode sofrer um
forte processo de reajuste, o que
seria ruim para os emergentes.
Qualquer sinal de que os juros
nos EUA poderão subir de forma
mais consistente ou por um período mais longo que o esperado
tende a levar investidores a vender ativos de emergentes e comprarem títulos americanos.
No caso do IPCA, se o indicador
vier abaixo do esperado, poderá
ampliar a parcela de instituições
financeiras que apostam na possibilidade de a taxa básica (Selic,
que está em 19,75% anuais) ser reduzida na reunião do Copom da
próxima semana.
Ontem, as taxas dos contratos
DI (Depósito Interfinanceiro) oscilaram pouco na BM&F. Quem
se destacou foi o contrato DI com
resgate em outubro, o segundo
mais negociado. O maior giro do
contrato DI refletiu a decisão do
Tesouro de recomprar LTNs (títulos prefixados) para reduzir a
concentração dos papéis com resgate em outubro de 2005.
(FABRICIO VIEIRA)
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