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Cadeia do cereal busca união para
melhorar sistema
DA REDAÇÃO
As constantes incertezas para
o mercado de trigo, vindas tanto de problemas internos como
externos, estão aproximando
produtores, cooperativas e
moinhos e entidades de pesquisas. Juntos, esses setores começam a desenvolver o planejamento da produção baseado
na demanda da indústria moageira regional.
"A aproximação de produtores, cooperativas, moinhos, indústrias e pesquisa já começa a
render bons frutos para a cadeia produtiva. Pensar a produção a partir da qualidade industrial da farinha que o trigo
vai produzir é um grande avanço, pois todos ganham", avalia
Sérgio Roberto Dotto, pesquisador da Embrapa Soja.
Está-se adotando um modelo
de produção regionalizada, favorecida pela presença de pequenos moinhos espalhados
pelos três Estados do Sul do
Brasil, os principais produtores
de trigo do país.
Planejar produção
Para Marcelo Vosnika, vice-presidente do Sindicato das Indústrias do Trigo do Paraná, o
setor "precisa se aproximar e
conversar". A exigência de
qualidade é muito grande
atualmente e é importante a
preocupação com a destinação
do trigo, o que implica planejar
o volume que será produzido
para cada tipo de produto.
A produção regionalizada
traz, ainda, outras vantagens
para o setor, como a garantia
de compra a preço de mercado
e a valorização do trigo nacional, gerando emprego e renda
no país, segundo Vosnika.
José Pitoli diz que a regionalização da produção é importante, principalmente porque cada
moinho tem um foco diferente
na produção. "Uns produzem
farinhas para massas e para
pães; outros compram o trigo
com outras finalidades, como a
produção de colas. Cada um
busca uma qualidade diferente
do produto", afirma.
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