São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2005

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Cadeia do cereal busca união para melhorar sistema

DA REDAÇÃO

As constantes incertezas para o mercado de trigo, vindas tanto de problemas internos como externos, estão aproximando produtores, cooperativas e moinhos e entidades de pesquisas. Juntos, esses setores começam a desenvolver o planejamento da produção baseado na demanda da indústria moageira regional.
"A aproximação de produtores, cooperativas, moinhos, indústrias e pesquisa já começa a render bons frutos para a cadeia produtiva. Pensar a produção a partir da qualidade industrial da farinha que o trigo vai produzir é um grande avanço, pois todos ganham", avalia Sérgio Roberto Dotto, pesquisador da Embrapa Soja.
Está-se adotando um modelo de produção regionalizada, favorecida pela presença de pequenos moinhos espalhados pelos três Estados do Sul do Brasil, os principais produtores de trigo do país.

Planejar produção
Para Marcelo Vosnika, vice-presidente do Sindicato das Indústrias do Trigo do Paraná, o setor "precisa se aproximar e conversar". A exigência de qualidade é muito grande atualmente e é importante a preocupação com a destinação do trigo, o que implica planejar o volume que será produzido para cada tipo de produto.
A produção regionalizada traz, ainda, outras vantagens para o setor, como a garantia de compra a preço de mercado e a valorização do trigo nacional, gerando emprego e renda no país, segundo Vosnika.
José Pitoli diz que a regionalização da produção é importante, principalmente porque cada moinho tem um foco diferente na produção. "Uns produzem farinhas para massas e para pães; outros compram o trigo com outras finalidades, como a produção de colas. Cada um busca uma qualidade diferente do produto", afirma.


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