São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2008

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Bush pode intervir mais, afirma "WSJ"

DA REDAÇÃO

A intervenção do governo dos EUA na Fannie Mae e na Freddie Mac -duas das principais empresas hipotecárias do país, responsáveis por metade dos US$ 12 trilhões em empréstimos para a habitação- pode ser a primeira de várias ações em outros setores, de acordo com o "Wall Street Journal".
Segundo o jornal, o governo americano estuda uma forma de estreitar a regulamentação no setor de cartões de crédito e de eventualmente dobrar para US$ 50 bilhões os empréstimos para o setor automobilístico reformar unidades de produção com objetivo de fabricar modelos mais eficientes.
O governo americano e o Fed (o BC dos EUA) já tomaram várias medidas desde agosto de 2007 -quando explodiu a crise das hipotecas "subprime" (para pessoas com histórico ruim de pagamento)-, mas vários dados da principal economia mundial continuam a piorar, apresentando níveis que só foram vistos em períodos de recessão. A crise, que começou no mercado imobiliário, está hoje em boa parte da economia.
Ainda em 2007, o Fed, ao lado dos BCs europeu e japonês, colocou mais de US$ 120 bilhões no mercado mundial. O BC dos EUA, entre outras medidas, cortou os juros em 3,25 pontos percentuais, para 2%, e criou programas de empréstimos emergenciais para instituições financeiras. Também ajudou no resgate do Bear Stearns, adquirido em março pelo JPMorgan.
Já o governo lançou no primeiro semestre um programa de estímulo à economia, que injetou mais de US$ 100 bilhões em forma de restituição para contribuintes do Imposto de Renda.


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