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Bush pode intervir mais, afirma "WSJ"
DA REDAÇÃO
A intervenção do governo
dos EUA na Fannie Mae e na
Freddie Mac -duas das principais empresas hipotecárias
do país, responsáveis por
metade dos US$ 12 trilhões
em empréstimos para a habitação- pode ser a primeira
de várias ações em outros setores, de acordo com o "Wall
Street Journal".
Segundo o jornal, o governo americano estuda uma
forma de estreitar a regulamentação no setor de cartões
de crédito e de eventualmente dobrar para US$ 50 bilhões os empréstimos para o
setor automobilístico reformar unidades de produção
com objetivo de fabricar modelos mais eficientes.
O governo americano e o
Fed (o BC dos EUA) já tomaram várias medidas desde
agosto de 2007 -quando explodiu a crise das hipotecas
"subprime" (para pessoas
com histórico ruim de pagamento)-, mas vários dados
da principal economia mundial continuam a piorar,
apresentando níveis que só
foram vistos em períodos de
recessão. A crise, que começou no mercado imobiliário,
está hoje em boa parte da
economia.
Ainda em 2007, o Fed, ao
lado dos BCs europeu e japonês, colocou mais de US$ 120
bilhões no mercado mundial.
O BC dos EUA, entre outras
medidas, cortou os juros em
3,25 pontos percentuais, para 2%, e criou programas de
empréstimos emergenciais
para instituições financeiras.
Também ajudou no resgate
do Bear Stearns, adquirido
em março pelo JPMorgan.
Já o governo lançou no primeiro semestre um programa de estímulo à economia,
que injetou mais de US$ 100
bilhões em forma de restituição para contribuintes do
Imposto de Renda.
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