São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2008

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Crise que era imobiliária se espalha mais

DA REDAÇÃO

O governo americano e o Fed (o BC dos EUA) já tomaram uma série de medidas desde agosto de 2007 -quando explodiu a crise das hipotecas "subprime" (para pessoas com histórico ruim de pagamento)-, mas vários dados da principal economia mundial continuam a piorar, apresentando níveis que só foram vistos em períodos de recessão. A crise, que começou no mercado imobiliário, se espalhou para o setor financeiro e hoje está em boa parte da economia.
Ainda em agosto do ano passado, o Fed convocou duas reuniões extraordinárias e, na primeira delas, ao lado dos BCs europeu e japonês, colocou mais de US$ 120 bilhões no mercado mundial. O banco central dos EUA, entre outras medidas, cortou os juros em 3,25 pontos percentuais, para 2%, e criou programas de empréstimos emergenciais para instituições financeiras. Também ajudou no resgate do Bear Stearns, adquirido em março pelo JPMorgan.
Já o governo lançou no primeiro semestre um programa de estímulo à economia, que injetou mais de US$ 100 bilhões em forma de restituição para contribuintes do Imposto de Renda. O plano foi adotado após a economia ter se contraído no quarto trimestre de 2007, o que não ocorria desde 2001.
Apesar de os Estados Unidos terem crescido 3,3% no segundo trimestre deste ano, dados como desemprego, inflação e arresto de casas estão nos piores níveis em muitos anos. A inflação ao consumidor, por exemplo, é a maior em 17 anos.


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