São Paulo, quinta, 9 de outubro de 1997.




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INDÚSTRIA
Venda da Conepar poderá fortalecer a Odebrecht e a Ipiranga no Sul
Participação na Copesul aumenta valor estratégico

da Reportagem Local

O valor estratégico da Conepar não está restrito à participação acionária indireta da holding na Copene, central petroquímica do pólo de Camaçari (BA).
A holding de participações do grupo Econômico tem também uma participação pequena, de 4%, no capital votante da Copesul, a central petroquímica do pólo de Triunfo (RS).
Além da Conepar, participam do capital votante da Copesul a Petroquisa (15,0%), a Ipiranga Petroquímica (27,7%), a OPP Polietilenos (10,8%) e a OPP Petroquímica (16,9%).
OPP Polietilenos e OPP Petroquímica são do grupo Odebrecht.
Segundo analistas consultados pela Folha, comprar os 4% do capital votante em poder da Conepar pode representar, tanto para a Odebrecht quanto para a Ipiranga, maior poder dentro da central.
A compra da participação da Conepar, segundo esses analistas, poderia representar até o controle acionário caso seja realizada por um consórcio de empresas já acionistas da Copesul.
A central petroquímica do pólo de Triunfo vem investindo para ampliar sua produção, que já é ligeiramente superior à da central petroquímica PQU, de São Paulo.
A capacidade de produção de eteno da Copesul é a segunda do país -685 mil toneladas/ano.
(MAURICIO ESPOSITO)



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