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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa tem volume financeiro um pouco maior, de R$ 431,27 mi; juros futuros têm pequena queda
Bolsa fecha quase estável, em baixa de 0,18%
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
teve mais um dia de negócios fracos ontem. O Ibovespa, índice
que acompanha o comportamento das 55 ações mais negociadas
do pregão paulista, teve pequena
queda, de 0,18%.
O giro financeiro, de R$ 431,274
milhões, foi um pouco melhor do
que o de segunda-feira, mas ainda
muito abaixo dos cerca de R$ 600
milhões de média de outros meses do ano.
As ações preferenciais da Petrobras movimentaram R$ 54,55 milhões e foram as mais negociadas
ontem. O papel encerrou o dia em
alta de 1,15%. Petrobras ON subiu
0,90%.
A maior alta do dia foi a da Klabin PN, +8,2%. Net PN (antiga
Globo Cabo) liderou as baixas e
encerrou o dia em queda de 4,1%.
Entre os analistas todos concordam que a Bolsa vive um momento difícil que só será superado se
houver um fluxo de investimentos no mercado. O problema é
que não há uma possibilidade visível de que isso possa acontecer
no curto prazo.
A instabilidade política no Brasil e toda turbulência por que passam os mercados fazem com que
o investidor interno fuja de aplicações que são consideradas como de risco.
A grande possibilidade de a
oposição vencer o segundo turno
das eleições no país e a aversão
mundial ao risco fazem com que
os investidores internacionais fujam das Bolsas globais.
Uma saída para a Bovespa seria
uma avaliação de que o preço das
ações já teria caído tanto a ponto
de ter se tornado atrativo -os papéis estariam baratos em dólares.
Mas, avalia um operador, pelo
visto, o fundo do poço para o valor das ações ainda não chegou.
Os papéis do setor financeiro tiveram fortes baixas ontem. Bradesco PN caiu 3,52% e Itaú PN,
2,73%.
Os C-Bonds, títulos da dívida
externa brasileira, caíram 2,78%.
Os bancos nacionais têm forte exposição em títulos públicos.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as projeções para
os juros se mantiveram praticamente estáveis ontem.
Nos contratos para janeiro do
ano que vem, os que são utilizados como referência para o mercado, por concentrarem o maior
número de negócios, as taxas passaram dos 20,41% de anteontem
para 20,37%.
(ANA PAULA RAGAZZI)
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