DA REPORTAGEM LOCAL

O banco Fator, que intermedeia o processo de fusão entre Varig e TAM, protocola amanhã no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o contrato de associação assinado pelas duas companhias no mês passado e o plano de negócios para a nova empresa.
"A partir daí, se começa a discutir o detalhamento da viabilidade do projeto", diz Roberto Müller Filho, porta-voz para a fusão da Varig e da TAM.
Segundo ele, com base nessa discussão, o banco Fator e as duas companhias aéreas devem apresentar uma carta-consulta (pedido de empréstimo) que seja "confortável para o BNDES".
Ele afirmou, no entanto, que "não é impossível que informalmente eles [BNDES] não estejam sendo permanentemente informados [sobre o contrato]. Mas do ponto de vista formal tudo começa a partir desta sexta-feira".
De acordo com o porta-voz, o plano de negócios projeta o andamento da situação econômico-financeira das duas companhias aéreas até a fusão efetiva e como será a nova companhia.
Conforme Müller, novas reuniões deverão ser marcadas ao longo das próximas semanas para esclarecer possíveis dúvidas sobre os documentos entregues amanhã. "Quando essas reuniões vão acontecer, vai depender do BNDES", diz o porta-voz.
O contrato de associação, que foi assinado no último dia 17 de setembro por representantes da Varig e da TAM, dará poder ao BNDES de liderar os entendimentos para a reestruturação da dívida da Varig, que é de cerca de US$ 1 bilhão.


Texto Anterior: Telecomunicações: Governo pretende fazer licitação para uso dos recursos do Fust em março
Índice