São Paulo, sábado, 09 de outubro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ATAQUE AOS PIRATAS

Artigo "genérico" prolifera no comércio popular

Produto ilegal recua nas vendas, mas resiste

DA REDAÇÃO

A participação de brinquedos ilegais no total das vendas do setor recuou para 10% em 2004. A receita gerada por falsificações ou produtos contrabandeados chega a R$ 300 milhões por ano. No entanto, há dez anos, o cenário era pior. A participação dos ilegais chegava a 30%, de acordo com cálculos da Abrinq.
A explicação para a redução, segundo Synésio Batista, presidente da entidade, está no combate, feito pela Polícia Federal e pela Receita Federal, com o apoio da indústria, à pirataria e ao contrabando.
Para o diretor comercial da rede de lojas Ri Happy, Ricardo Sayon, o consumidor também tem sua responsabilidade nesse resultado. "Aos poucos, ele [o consumidor] vai percebendo que não vale a pena comprar "piratas" sem qualidade", disse.

25 de Março
Apesar da redução, a Folha, em rápida visita ao comércio de ambulantes da região central de São Paulo, na rua 25 de Março, constatou sem dificuldades que é possível comprar brinquedos "genéricos" nas ruas. Os preços desses produtos chegam a ser 78% mais baixos do que nas lojas. A boneca Barbie, por exemplo, que nas lojas custa R$ 19,90, tem similares nos camelôs por até R$ 4,50. Outro exemplo são os bonecos Max Steel. Nos camelôs, podem ser comprados por R$ 12. Nas lojas, um exemplar pode custar até R$ 44,99.


Texto Anterior: Dia das crianças: Loja segura preço de brinquedo para vender
Próximo Texto: Cervejas: Schincariol tem menor fatia de mercado no ano
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.