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ATAQUE AOS PIRATAS
Artigo "genérico" prolifera no comércio popular
Produto ilegal recua
nas vendas, mas resiste
DA REDAÇÃO
A participação de brinquedos ilegais no total das vendas
do setor recuou para 10% em
2004. A receita gerada por falsificações ou produtos contrabandeados chega a R$ 300 milhões por ano. No entanto, há
dez anos, o cenário era pior. A
participação dos ilegais chegava a 30%, de acordo com cálculos da Abrinq.
A explicação para a redução,
segundo Synésio Batista, presidente da entidade, está no
combate, feito pela Polícia Federal e pela Receita Federal,
com o apoio da indústria, à pirataria e ao contrabando.
Para o diretor comercial da
rede de lojas Ri Happy, Ricardo
Sayon, o consumidor também
tem sua responsabilidade nesse
resultado. "Aos poucos, ele [o
consumidor] vai percebendo
que não vale a pena comprar
"piratas" sem qualidade", disse.
25 de Março
Apesar da redução, a Folha,
em rápida visita ao comércio
de ambulantes da região central de São Paulo, na rua 25 de
Março, constatou sem dificuldades que é possível comprar
brinquedos "genéricos" nas
ruas. Os preços desses produtos chegam a ser 78% mais baixos do que nas lojas. A boneca
Barbie, por exemplo, que nas
lojas custa R$ 19,90, tem similares nos camelôs por até R$ 4,50.
Outro exemplo são os bonecos
Max Steel. Nos camelôs, podem ser comprados por R$ 12.
Nas lojas, um exemplar pode
custar até R$ 44,99.
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