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BOLSAS DOS EUA
Nova economia tem queda de 5,39% em dia de grande oscilação
Indefinição eleitoral derruba Nasdaq
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
As ações da nova economia caíram ontem, movidas pelo clima
de ansiedade diante do resultado
da eleição presidencial dos EUA.
Mais do que qualquer resultado, o
que afetou o mercado foi a indefinição e o momento de espera dos
investidores.
"O mercado fica cético diante
das incertezas", diz Brian Belsky,
analista do U.S Bancorp Piper Jaffray à rede CNN. "E o setor que
melhor traduz as incertezas é,
fundamentalmente, o da nova
economia."
O Nasdaq Composite (principal
indicador da Bolsa eletrônica que
concentra ações de empresas de
informática e novas tecnologias)
caiu 5,39% -perda de 184,09
pontos.
O índice Dow Jones (que reúne
as ações mais negociadas na Bolsa
de Nova York) operou no azul durante boa parte do dia, mas terminou o pregão em queda de 0,41%.
A Bolsa de Nova York, reduto
de grandes companhias da economia tradicional, se mostrou,
durante o dia, um refúgio para os
investidores mais conservadores.
As grandes companhias do setor de fumo, farmácia e petróleo
-consideradas pró-George W.
Bush, o candidato republicano à
presidência dos EUA- chegaram a operar em alta durante os
momentos em que Bush parecia
ser o sucessor de Bill Clinton.
No entanto, até o fechamento
desta edição, não era possível
apontar o vencedor da eleição
norte-americana.
A percepção de grande parte
dos investidores é que Bush
-que está tecnicamente empatado com seu rival, o democrata Al
Gore- possa ouvir com mais
atenção os desejos das grandes
empresas do setor de farmácia, finanças e petróleo.
"Acredito que quando o mercado interpreta essa vitória, as ações
de empresas de companhias tradicionais sobem. A expectativa
faz a tecnologia cair", disse Ned
Riley, estrategista-chefe da consultoria State Street Global Advisors à rede CNN.
Indicadores
Os preços pagos pelas importações nos Estados Unidos caíram
em outubro pela primeira vez em
seis meses devido principalmente
à queda do custo de compra do
petróleo.
No mês passado foi registrada
uma redução de 0,5%, depois de
uma alta de 1,2% em setembro. O
preços pagos pelas exportações tiveram um recuo de 0,1%. Em setembro havia tido aumento de
0,5%.
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