São Paulo, quinta-feira, 09 de novembro de 2006

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PREÇOS

Brasil e Bolívia estendem prazo para negociar gás

PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

A Petrobras e a estatal boliviana YPFB estenderam por 30 dias o prazo de negociações sobre o pedido de revisão da cláusula de preços do Contrato de Compra e Venda de Gás (GSA).
Segundo a estatal brasileira, a "decisão permite que a Petrobras e a YPFB dêem continuidade aos esforços na busca de soluções mutuamente aceitáveis para o tema em discussão".
Desde maio, quando a Bolívia fez a nacionalização do gás e do petróleo, as empresas negociam o preço. A Petrobras diz que não há espaço para reajustes sem que se vislumbre perda de mercado.
À Folha, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que independentemente da questão boliviana há a necessidade de alta do preço do gás no Brasil.
Desde o início de outubro, a Petrobras paga US$ 5 por milhão de BTU (unidade térmica britânica) pelo gás importado da Bolívia.
O preço do gás boliviano é fixado trimestralmente com base na cotação internacional de cesta de óleos combustíveis.


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