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TRIBUTAÇÃO
Deputados dizem que Palocci aceita mudanças para ajudar setor
Cofins poderá beneficiar serviços
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os líderes do governo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal disseram ontem que o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) concordou em incluir, na
medida provisória que alterou a
cobrança da Cofins (Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social), medidas que beneficiem o setor de serviços.
Mas a alíquota da Cofins deverá
mesmo passar de 3% para 7,6%.
O aumento, incluído na medida
provisória 135, compensa o fim da
cumulatividade (incidência em
todas as fases da produção) da
contribuição. O setor de serviços é
prejudicado por ter poucas fases.
Segundo o relator da MP na Câmara, deputado Jamil Murad (PC
do B-SP), Palocci aceitou antecipar a desoneração da folha de pagamento das empresas, que está
prevista na reforma tributária
apenas como uma intenção do
governo. A possível exclusão de
alguns setores da nova regra da
Cofins será discutida no Senado.
Essa foi a solução encontrada
pelos líderes para destravar a pauta da Câmara, que está congestionada por quatro medidas provisórias. A da Cofins deverá ser votada nesta quinta-feira.
A desoneração será feita pela divisão da atual contribuição previdenciária patronal de 22% em
duas: metade continuaria vindo
da incidência sobre a folha, e metade seria cobrada sobre o faturamento. O setor de serviços é beneficiado porque emprega muito.
Pelo acordo de ontem, a nova
contribuição previdenciária será
regulamentada por outra MP, a
ser editada em fevereiro.
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