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Crise política não influiu na queda do PIB, diz Fiesp
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo), Paulo Skaf, afirmou ontem que a crise política
não teve influência na queda de
1,2% do PIB (Produto Interno
Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país) no terceiro trimestre deste ano.
Mas ele ressaltou que a responsabilidade é da equipe econômica do governo, que, com
uma visão "estreita e monetarista, manda no Brasil".
"Não me venham falar em
crise política. Se ela tivesse influência no resultado do PIB,
estaríamos observando uma
queda na Bolsa de Valores e um
estouro no preço do dólar. Pelo
contrário, a Bolsa sobe e o dólar
cai, o que mostra que não há
contaminação na economia
causada pela crise política."
Segundo Skaf, "se não houvesse exagero na política econômica, poderíamos fechar o ano crescendo de 4% a 5%".
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