São Paulo, sexta-feira, 09 de dezembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice O VAIVÉM DAS COMMODITIES EFEITO AFTOSA O boi de Goiás, que pode virar bife no prato do alemão, se valorizou em relação ao paulista, que deve ficar para o consumidor interno. Segundo o Cepea, em outubro de 2004 o boi goiano valia 8% menos do que o paulista. No mês passado, a diferença caiu para 2%. TODOS PERDEM Os preços do Cepea mostram que todos perderam com a febre aftosa. A alta da arroba do boi gordo, iniciada em outubro, não se sustentou e os preços médios de janeiro a outubro tiveram redução de 7% no Brasil. No mesmo período, os custos subiram 6%. PREÇOS FRACOS Os preços do trigo mantiveram queda ontem em Chicago. O primeiro contrato foi negociado a 295,5 centavos de dólar por bushel, com queda de 8% na última semana. No mercado interno, após longo período de queda, os preços subiram 0,6% em 30 dias. SAFRA DE CANA O centro-sul do Brasil deve moer 354 milhões de toneladas de cana na safra 2005/6, deixando cerca de 3 milhões no campo para serem moídos na próxima temporada, segundo estimativas da Job Economia à Reuters. A consultoria mantém a previsão de safra disponível de 357 milhões de toneladas. MAIS ÁLCOOL Com a priorização dos usineiros na produção de álcool neste ano, a Job prevê produção de 22,9 milhões de toneladas de açúcar, ante 24,2 milhões da estimativa anterior e 22,10 milhões em 2004/5. Já a produção de álcool desta safra será de 15,2 bilhões de litros, contra 13,55 bilhões produzidos na anterior. EXTRA-FAZENDA Em 2003, pela primeira vez desde 1990, os grandes fazendeiros canadenses tiveram renda maior com operações extra-fazenda do que com a produção. Seca, vaca louca, embargos e quebra de produção foram os motivos. FIM DO SUFOCO Se 2003 foi ruim, o mesmo não ocorre com a safra atual. Os canadenses, importantes produtores de trigo, vão obter produção superior à média dos últimos dez anos. SEM CONCESSÕES A União Européia vai detalhar a oferta referente ao corte de subsídios agrícolas na reunião da OMC. Avisa, no entanto, que não fará mais concessões enquanto não houver contrapartida maior dos países em desenvolvimento nos setores de produtos e serviços industriais, informou a Bloomberg. Texto Anterior: Agronegócio: Brasil inicia exportação de trigo para ração Próximo Texto: Ranking: Brasil lidera em transparência para investidor Índice

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