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outro lado
Para grandes redes, compromisso só reforça medidas preventivas já adotadas
DA REPORTAGEM LOCAL
As redes de varejo informam
que a assinatura de TACs (Termo de Ajustamento de Conduta) somente reforça as medidas
preventivas que as lojas já afirmam adotar para combater o
uso de mão-de-obra irregular
entre fornecedores e empresas
prestadoras de serviços.
Para a Renner, os efeitos do
TAC já são "parte da rotina da
empresa". A rede informa que
mantém, com todos os fornecedores, contratos "extremamente rigorosos no que se refere à
proibição, sob pena de rescisão,
de qualquer forma de mão-de-obra irregular".
"A assinatura do TAC é o endosso das práticas responsáveis
já adotadas pela Lojas Renner,
que sempre repudiou qualquer
forma de mão-de-obra em desconformidade com a legislação", afirma. A Renner informa
ainda que "é pioneira, entre as
grandes redes de varejo, a adotar, perante seus fornecedores,
um programa de qualidade
abrangente e rigoroso que prevê auditorias anuais em que,
dentre outros quesitos, é verificado o cumprimento das leis
trabalhistas brasileiras".
A rede Marisa não respondeu
os pedidos da reportagem até o
fechamento desta edição.
Ao assinar o TAC com o Ministério Público no início de
novembro, a C&A informou
que o documento "reforça e oficializa todas as condutas que a
rede já segue e que constam do
código de conduta para fornecimento de mercadorias, adotado em 1995 para regulamentar
o monitoramento dos fornecedores da empresa".
A C&A já investiu R$ 5 milhões para inspecionar as condições de trabalho oferecidas
por 700 fornecedores da rede e
de oficinas subcontratadas por
esses fabricantes, por meio de
uma empresa autônoma criada
há dois anos.
A Riachuelo foi procurada
em outras ocasiões pela reportagem e não comentou a assinatura do TAC.
(CR e FF)
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