São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2007

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outro lado

Para grandes redes, compromisso só reforça medidas preventivas já adotadas

DA REPORTAGEM LOCAL

As redes de varejo informam que a assinatura de TACs (Termo de Ajustamento de Conduta) somente reforça as medidas preventivas que as lojas já afirmam adotar para combater o uso de mão-de-obra irregular entre fornecedores e empresas prestadoras de serviços.
Para a Renner, os efeitos do TAC já são "parte da rotina da empresa". A rede informa que mantém, com todos os fornecedores, contratos "extremamente rigorosos no que se refere à proibição, sob pena de rescisão, de qualquer forma de mão-de-obra irregular".
"A assinatura do TAC é o endosso das práticas responsáveis já adotadas pela Lojas Renner, que sempre repudiou qualquer forma de mão-de-obra em desconformidade com a legislação", afirma. A Renner informa ainda que "é pioneira, entre as grandes redes de varejo, a adotar, perante seus fornecedores, um programa de qualidade abrangente e rigoroso que prevê auditorias anuais em que, dentre outros quesitos, é verificado o cumprimento das leis trabalhistas brasileiras".
A rede Marisa não respondeu os pedidos da reportagem até o fechamento desta edição.
Ao assinar o TAC com o Ministério Público no início de novembro, a C&A informou que o documento "reforça e oficializa todas as condutas que a rede já segue e que constam do código de conduta para fornecimento de mercadorias, adotado em 1995 para regulamentar o monitoramento dos fornecedores da empresa".
A C&A já investiu R$ 5 milhões para inspecionar as condições de trabalho oferecidas por 700 fornecedores da rede e de oficinas subcontratadas por esses fabricantes, por meio de uma empresa autônoma criada há dois anos.
A Riachuelo foi procurada em outras ocasiões pela reportagem e não comentou a assinatura do TAC. (CR e FF)


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