São Paulo, quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

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Bolsa se recupera no final do dia e avança 0,96%

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo viveu mais um pregão de gangorra. Depois de cair quase 1% na mínima do dia, acabou por encerrar com alta de 0,96%, aos 62.673 pontos.
A ação PN da Petrobras voltou a se destacar, com alta de 1,88% -nos últimos dois pregões, o papel apreciou-se em 7,5%.
O mesmo movimento foi verificado em Wall Street. Para o índice Dow Jones, o resultado final foi uma alta de 1,16%, após chegar a perder 0,70%. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 1,39%.
O discurso de Ben Bernanke, presidente do Fed (o banco central dos EUA), hoje, em Washington, será acompanhado com grande interesse pelo mercado. Espera-se que Bernanke fale sobre os riscos de recessão que ameaçam a economia americana.
Ontem, o Goldman Sachs alertou que dados econômicos recentes indicam que os Estados Unidos já entraram ou entrarão em breve em um período de recessão.
Nesse cenário, a expectativa do mercado é que o Fomc (comitê do Fed que define os juros) reduza novamente a taxa básica, que está em 4,25% anuais. A projeção predominante é que os juros cairão nos EUA para 4%.
Um desaquecimento econômico mais forte nos Estados Unidos pode levar o Fomc a acelerar o processo de queda de juros que está em andamento.
William Poole, que preside o Fed regional de St. Louis, afirmou ontem que o Fomc está monitorando de perto tanto os riscos de recessão quanto os representados pela inflação.
Hoje, é a vez de os dirigentes do Banco da Inglaterra decidirem como fica sua taxa de juros. Em dezembro, os juros foram cortados de 5,75% para 5,50%. A Bolsa de Londres caiu 1,32% ontem.
Queda de juros nas principais economias pode representar uma migração de recursos para ativos (ações, títulos da dívida) de mercados emergentes, como o Brasil.
No mercado de câmbio, o dólar registrou alta de 0,45% ontem, para ser vendido a R$ 1,77.


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