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Bolsa se recupera no final do dia e avança 0,96%
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de
São Paulo viveu mais um
pregão de gangorra. Depois de cair quase 1% na
mínima do dia, acabou por
encerrar com alta de
0,96%, aos 62.673 pontos.
A ação PN da Petrobras
voltou a se destacar, com
alta de 1,88% -nos últimos dois pregões, o papel
apreciou-se em 7,5%.
O mesmo movimento
foi verificado em Wall
Street. Para o índice Dow
Jones, o resultado final foi
uma alta de 1,16%, após
chegar a perder 0,70%. A
Bolsa eletrônica Nasdaq
teve alta de 1,39%.
O discurso de Ben Bernanke, presidente do Fed
(o banco central dos EUA),
hoje, em Washington, será
acompanhado com grande
interesse pelo mercado.
Espera-se que Bernanke
fale sobre os riscos de recessão que ameaçam a
economia americana.
Ontem, o Goldman
Sachs alertou que dados
econômicos recentes indicam que os Estados Unidos já entraram ou entrarão em breve em um período de recessão.
Nesse cenário, a expectativa do mercado é que o
Fomc (comitê do Fed que
define os juros) reduza novamente a taxa básica, que
está em 4,25% anuais. A
projeção predominante é
que os juros cairão nos
EUA para 4%.
Um desaquecimento
econômico mais forte nos
Estados Unidos pode levar
o Fomc a acelerar o processo de queda de juros
que está em andamento.
William Poole, que preside o Fed regional de St.
Louis, afirmou ontem que
o Fomc está monitorando
de perto tanto os riscos de
recessão quanto os representados pela inflação.
Hoje, é a vez de os dirigentes do Banco da Inglaterra decidirem como fica
sua taxa de juros. Em dezembro, os juros foram
cortados de 5,75% para
5,50%. A Bolsa de Londres
caiu 1,32% ontem.
Queda de juros nas principais economias pode representar uma migração
de recursos para ativos
(ações, títulos da dívida)
de mercados emergentes,
como o Brasil.
No mercado de câmbio,
o dólar registrou alta de
0,45% ontem, para ser
vendido a R$ 1,77.
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