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MERCADO FINANCEIRO
Realização de lucros derruba Bolsa de SP
da Reportagem Local
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou ontem em baixa de 1,73%. Foi a primeira desvalorização desde o último dia 31; até ontem o Ibovespa acumulava alta de 14,02% em fevereiro.
Segundo Nicolas Balafas, do BNP Asset Management, essa queda foi resultado de realização de lucros, consequência da forte alta que o Ibovespa apresentou nos £ltimos pregões.
A Bolsa de Nova York também fechou em baixa, com o índice Dow Jones registrando queda de 2,36%. O Nasdaq, ¡ndice que re£ne empresas de alta tecnologia, fechou em queda de 1,43%, depois de registrar altas por sete pregões seguidos.
Segundo Charles Phillipp, da corretora SLW, o resultado de ontem reflete a instabilidade do mercado acion rio norte-americano nos últimos dias, consequência das incertezas sobre a economia dos EUA. Por causa disso, os investidores estariam diversificando, cada vez mais, as suas carteiras.
Para Phillipp, isso explica o aumento da demanda pelo pelo ouro observado nos últimos dias, que fez com que sua cotação acumule, em Nova york, uma alta de 8,35% no mês de fevereiro.
Apesar da valorização, o analista diz que o investidor que procura o metal est mais preocupado com a segurança do que com a rentabilidade.
Ontem o ouro fechou em US$ 306,10 a ona-troy (31,1 gramas), alta de 2,3% em relação a terça- feira. Na BM&F, o ouro foi cotado a R$ 17,15 o grama, queda de 5,25% no dia.
No Brasil, ao contrário do ocorrido nas bolsas de valores, os títulos negociados no mercado de balcão sofreram grande valorização. O índice da Soma (Sociedade Operadora do Mercado de Ativos) apresentou alta recorde de 12,58%, puxado pela valorização das companhias telefônicas que fazem parte da Tele Centro Sul ocorrida após o anúncio da reestruturação da empresa. O volume negociado na Soma foi de RÏ 22,198 milhões.
Na Alemanha, a bolsa de Frankfurt registrou alta de 1,05%; o índice Xetra Dax chegou à marca recorde de 7.629 pontos. A valorização foi puxada pelas ações da Siemens, que subiram 5%.
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